Folha agitativa alcança nº4 polo 1º de Maio

Abril 2011

Coincidindo com a chegada do 1º de Maio, dia Internacional da Classe Obreira, BRIGA edita o quarto número este curso político da nossa folha agitativa nacional, o A Pé de Rua.

O cartaz escrito está-se a colar por diversas localidades do País, fazendo um apelo à juventude rebelde a se organizar contra o capitalismo e a luitar contra as suas muitas misérias.

Oferecemos a seguir o seu conteúdo na íntegra:

Chega mais umha vez o 1ª de Maio. Outra data de procissons rotineiras? Nom! A juventude rebelde deve apropriar-se deste data na parte que nos corresponde. Na parte que representa o desemprego estrutural que padecemos desde que a crise capitalista se instaurou entre nós enquanto os burgueses acumulam maiores riquezas.

Umha parte que significa toda umha vida por diante condenad@s à precariedade crescente e sem visos de limites graças à claudicaçom da classe sindical espanhola pactista, e ao temor das burocracias das centrais de trabalhadores/as a perder os seus privilégios, tentadas polos suculentos acordos para milhares de liberad@s dispost@s a atraiçoar umha classe que dim representar mas da qual vivem como parasitas estruturalmente tam fundamentais como os seus supostos inimigos do PP, PSOE, Patronal, Igreja, meios de comunicaçom, exército, polícia, e demais tropa de estômagos agradecidos.

Nom movem um dedo nem quando a falta absoluta de recursos para viver se cerne sobre milhares d@s noss@s companheir@s de trabalho, familiares, amig@s e colegas. Quando teremos que currar como escrav@s baixo condiçons laborais "flexibilizadas" (ao arbítrio do patrom) até que fagamos 67 anos ou quem sabe quantos.

Todo a cámbio de toda umha vida entregada em corpo e alma a que os benefícios da empresa nom caiam e o patrom poda manter o seu espectacular ritmo de vida. Excluidas as mulheres incluso dessa migalha que se oferece aos homes trabalhadores, ubicadas na listagem de espera de que algum dia a igualdade na moda se fará efectiva, recebendo um pedaço ainda menor da ridícula torta salarial para sonhar com saír da casa familiar e poder pagar as facturas e a hipóteca dum apartamento com a luz, o gás, a água e os alimentos tocando as nuvens.

A cámbio disto também há umha resposta, a normal, a conseqüência da exploraçom: a revolta juvenil porque temos todo um mundo que ganhar, e cada vez menos a perder. O nosso caminho nom transcorre sem futuro, talvez orando para que polo menos amanhá nom seja pior do que hoje. Nom! Transcorre de pé, berrando e luitando contra os ladrons do nosso trabalho!

A JUVENTUDE REBELDE GALEGA NOM SE RESIGNA; A LUITA É O ÚNICO CAMINHO!!

VIVA O 1º DE MAIO!!
VIVA A JUVENTUDE OBREIRA!!