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Actualizada em
14/01/14
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A voltas com "O Pacto do Euro" e outras políticas europeias

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Junho 2011

A Uniom Europeia está a agir coordenadamente para legislar obrigando os Estados membros a adoptar medidas de fundo significado político. Os países centrais da zona euro pretendem controlar a debacle financeira do "império UE". O denominado "Pato do Euro", colocado como alvo das últimas protestas cidadás contra a classe política no Estado espanhol, pretende regulamentar umhas condiçons específicas a cada país.

O Estado espanhol foi impelido a subir os impostos indiretos e aumentar os ingressos por faturaçom energética, depositando o peso da crise mais umha vez, numha sucessom interminável, sobre o povo trabalhador. De facto, sugire-se abaratar os custos laborais aumentando as quotizaçons por emprego. Nada de estranhar sabendo que os tributos polo IRPF descêrom comparativamente em abril de 2011 respeito do ano anterior 33%

Receitas similares, incluídas num outro pacote denominado "de governança" que vai no mesmo lote que o "do euro", implementariam maiores rigores nas limitaçons de gasto público e de endividamento, impondo umha tutelagem sobre a dívida de cada Estado face a sua eliminaçom para evitar a quebra técnica destes. Economistas e tecnocratas da Uniom Europeia, junto com a sua burocracia política, controlam desde os seus escritórios a execuçom destas medidas de emergência sobre os países mais incontrolados, entre os quais o Estado espanhol. Esta é a democracia de que falam.

Curiosamente, o primeiro plano de "salvaçom" da Grécia continha similares recortes, tendo virado porém o país mediteránico cara a umha situaçom pior e um absoluto fracasso da receita neoliberal, colocando-se agora como receita mais um plano mais radical ainda num gigantesco círculo vicioso da rapina capitalista. Se bem nom estám a conseguir quadrar as contas, sim estám a conseguir acrescentar a pobreza e a miséria nos países "resgatados", agora também Portugal. Paralelamente, medra, como nom, a contestaçom e o malestar sociais...