BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Breve olhada à história das Jornadas de Rebeliom Juvenil

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Julho 2011

As Jornadas de Rebeliom Juvenil começárom a sua breve história em 2005. O primeiro verao de BRIGA estivo focado numha campanha nacional contra a repressom que levava umhas semanas em marcha a raiz da operaçom "Cacharrón", com que a Guardia Civil quixo fazer recuar o progresso organizativo da juventude independentista galega, batendo sobre a nossa organizaçom e poucos meses depois contra AMI (operaçom "Castiñeiras") com senlhas operaçons que visavam a ilegalizaçom dos coletivos.

Ainda nom transcorrera um ano desde a constituiçom de BRIGA em Setembro de 2004, e ante um Dia da Pátria como aquele, a juventude independentista, socialista e feminista, nom podia ficar paralisada e deixar passar-se umha data como aquela sem planificar um trabalho nidiamente juvenil. Para tal fim, o dia véspera, que vinha sendo tradicionalmente escolhido para os atos centrais da Rondalha da Mocidade com a Bandeira durante 9 anos contando com participaçom da nossa militáncia, era a jornada mais apropriada para chamar a concentrar forças juvenis na capital do País.

Ante a impossibilidade de concentrar as atividades do 24-J de ambas organizaçons juvenis em eventos unitários durante a tarde e a noite dessa jornada, BRIGA organizou umha agenda concentrada de atividades: duas mesas redondas e umha projeçom, mais umha marcha antirepressiva e um concerto. O sucesso da iniciativa daria mostras da ilusom da juventude que constituira BRIGA, demonstrando-se que, malia nom responder ao ideal unitário que seria de desejar, havia lugar e resposta juvenil para a nossa convocatória.

Este precedente e o desenvolvimento político do curso político 2005-2006 permitiu chegar ao segundo verao com fôlegos de melhora e mudando a localizaçom da Praça de Maçarelos para o atualmente consolidado Parque de Belvis. Lá conseguimos capitalizar a concentraçom juvenil festiva à noite, com um programa de concertos mui ambicioso, logrado a base de muito esforço da geraçom militante na altura.

Em 2007 Belvis já era o nosso parque. Habilitá-lo em condiçons para acolher umha noite eminentemente festiva, complementada com um ato político acompanhado dumha performance de homenagem à nossa bandeira, era um dever que fomos aperfeiçoando com diversas modalidades de agitaçom política nas redondezas do parque. O sucesso da assistência, calculado na altura nalguns poucos milhares de pessoas, supujo o ponto de inflexom definitivo para a Jornada de Rebeliom Juvenil.

Era o momento idóneo para lançarmos a iniciativa da marcha juvenil para redondear a jornada. Em 2008 figemo-lo. Escolhemos a Praça do Toral para umha manifestaçom que mais umha vez, como todas as iniciativas que fomos encentando os 24 de Julho, produziu-se após umhas negociaçons frustradas com a AMI para evitar a duplicidade da convocatória. A falta dos condicionantes que permitissem esta desejável unidade, BRIGA nom podia renunciar a arriscar-se e ofertar umha segunda mobilizaçom juvenil num 24 pola primeira vez na história. Era complicado, mas fijo-se e o resultado foi suficiente. As condiçons meteorológicas adversas dessa ocasiom acompanhariam toda a noite, condicionando a participaçom no conjunto das atividades programadas.

Polo demais, as Jornada de Rebeliom Juvenil continuariam com o tradicional programa incluindo a partir de entom a mobilizaçom independentista, que se iria consagrando sucessivamente. Em 2009 a manifestaçom é disolvida ao penetrar na zona velha, e os concertos deixam um saldo mui satisfatório. A oferta musical bateu expetativas e o parque de Belvis entrava a competir com o Festigal das juventudes autonomistas em assistência, mas nom, com certeza, em entrega, combatividade e autogestom do nosso evento.

Por último, o curso 2010, mais fresco na memória de tod@s , supujo um avanço qualitativo e quantitativo na repressom policial, a acossa e o recorte da livre expressom e manifestaçom. Centos de elementos uniformados e armados golpeando, insultando, maltratando e ameaçando a valerosa participaçom das pessoas que respondêrom a numha mobilizaçom que catapultou a força combativa nas ruas da capital, após umha brutal carga policial que em pleno ano jacobeu pretendia impedir que as ruas da zona velha fossem "contaminadas" polas nossas bandeiras nacionais, vermelhas e lilás. Polo demais, e por segundo ano, os fardados espanhóis volvêrom achegar-se e mesmo pisar o parque de Belvis após as cargas, procurando atemorizar e invadir o mesmo, sendo rechaçados e abandonando-o.

Este ano esperemos reencontrar-nos com muit@s de vós, e conhecer rostos novos que adirades a umha mobilizaçom em combativa, que berra A RUA É NOSSA e que se enfrenta à força bruta do braço armado do poder com a força das ideias e do amor a um futuro em liberdade para a nossa Pátria. Também desejamos que os concertos de Raiba, SU TA GAR, Nos Ki Nasi Homi Ki Ta Mori Homi e Cuchufellos sirvam para divertir-nos ao compasso de ritmos de rebeldia.

Vemo-nos o 24 nas ruas de Compostela!

22h: Manifestaçom desde Porta Faxeira

23h: Concertos em Belvis

Ano 2007

Ano 2007

Marcha no ano 2008

Marcha no ano 2008

Marcha no ano 2009

Marcha no ano 2009

Concertos no ano 2009

Concertos no ano 2009

Performance em Belvis em 2010

Performance em Belvis em 2010

Manifestaçom em 2010

Manifestaçom em 2010