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Actualizada em
14/01/14
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Desmantelamento do naval ameaça futuro da juventude obreira viguesa

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Agosto 2011

O setor do naval na comarca de Vigo está a sofrer um dos maiores ataques por parte do Capital nos últimos anos, entrando, segundo o sindicato nacionalista e de classe maioritário, numha nova reconversom industrial. Como já ocorreu em Vulcano, Cíes e outras empresas, BARRERAS acaba de apresentar um ERE quase na sua totalidade e aprovar a suspensom de pagamentos como única via possível para evitar a falência da empresa segundo os patrons.

Neste contexto, o passado 21 de julho tivo lugar umha manifestaçom convocada por CIG, CCOO e UGT apelando à solidariedade do povo trabalhador viguês com o proletariado metalúrgico, exemplo histórico de luita e dignidade no conjunto das conquistas laborais que tem conseguido a classe obreira galega, e que hoje se torna mais imprescindível do que nunca ao estarmos imersos numha crise do sistema capitalista onde a burguesia tenta acabar, curiosamente, com o setor onde se atopam os trabalhadores e trabalhadoras mais conscientes e avançados da comarca viguesa, ao qual pertencem os nossos companheiros presos Telmo e Miguel.

Pudemos constatar no transcurso da manifestaçom a presença de trabalhadores e trabalhadoras, delegados e delegadas, e os três representantes dos partidos institucionais, contrastando com a escassa juventude trabalhadora assistente. Abel Caballero, Santi Dominguez e Corina Porro situam-se na cabeça desta marcha apelando ao oportunismo e a um localismo que há que combater sem limites, pois divide e nom une à classe obreira como já demonstrárom noutras ocasions, como na batalha da fusom das caixas, que nada interessa ao povo trabalhador.

Por outra banda, a juventude trabalhadora do setor naval, com mais eventualidade e precariedade, foi a primeira em ser relegada do seus postos de trabalho, seguindo a estratégia planificada de eliminar a rebeldia e energia revolucionária que já demonstrou nas greves mais recentes de 2007 e 2009. Estamos, pois, ante a necessidade de criar consciencia de classe para que se unam à luita àquelas pessoas que o inimigo tenta afastar.

De BRIGA encorajamos à juventude obreira à defesa do setor naval e das suas condiçons materiais, misturando a rebeldia juvenil com a experiência obreira, para combater nas ruas polos direitos que estám a ser roubados.

Até a vitória sempre!
Avante a luita obreira!