BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Entrevistam-nos sobre a cita eleitoral

imagem

Novembro 2011

O jornal virutal galizalivre.org realizou entrevistas a várias entidades do independentismo nacional nas quais postula um breve qüestionário à volta da cita eleitoral estatal que hoje decorre.

Entre as entidades convidadas a participar nesta rolda de opinions à margem das do sistema, a equipa redatora do portal informativo contou com a nossa opiniom, que leva já alguns dias pendurada.

Agradecemos a possibilidade que estes meios alternativos permetem para a juventude trabalhadora organizada se expressar e poder fazer chegar um discurso rupturista e comprometido através dos cabos da rede.

Eis as perguntas e respostas:

Nas próximas eleiçons gerais, qual é a posiçom da vossa organizaçom? Com que objetivo vos apresentades ou porquê motivo nom apresentastes candidaturas?

BRIGA, como organizaçom social que aglutina a jovens da esquerda independentista galega, nom se apresenta a convocatórias eleitorais. BRIGA fai um chamamento à juventude rebelde galega a que pratique e promova a abstençom activa nas eleiçons ao parlamento espanhol do vindouro 20 de Novembro. A conjuntura política e social revela a necessidade desta prática. A atual loucura das oligarquias europeia e espanhola por evitar o retrocesso dos seus benefícios estimula-as para desenhar os tam cacarejados planos de rigor e austeridade que depois aplicam com diligência os diversos governos de turno, sem distinçom de cor, só diferenciados polos matizes que oferecem no momento da implementaçom das mesmas políticas contrárias aos interesses do povo trabalhador. Ganhar quem ganhar nom resolverá os principais problemas materiais de existência que tem o povo trabalhador, em especial, os seus sectores mais desprotegidos ante os embates do Capital como somos a juventude, junto com as mulheres e as pessoas idosas. A convocatória eleitoral constitui mais um capítulo da grande obra de teatro que significa a crise do sistema capitalista para todo continuar na mesma e nada mudar.

Qual é o papel que pensades que pode cumprir na libertaçom da Galiza a participaçom nas instituiçons espanholas?

As diversas convocatórias eleitorais que promove o atual sistema representativo parlamentar burgués estám sobrevalorizadas, um, polo próprio regime para abrigar-se com um veu democrático formal e embaucar ao povo trabalhador como o verdadeiro sujeito de decisom, e dous, pola enorme capacidade que tenhem os mass média e as ingentes somas de dinheiro invertidas nas campanhas propagandísticas dos partidos políticos do sistema para criar estados de opiniom favoráveis a celebrar a "grande festa da democracia". Umha força política realmente transformadora e rupturista deve considerar a participaçom em convocatórias eleitorais segundo a conjuntura política na que se promovam, avaliando a oportunidade de utilizar mais um espaço de intervençom política que contribua para acumular forças no seio do povo trabalhador e ir construíndo estruturas de poder popular que comecem desafiar ao poder burgués estabelecido. As eleiçons ao parlamento espanhol do 20N nom oferecem possibilidade real algumha de abrir um espaço de confrontaçom em igualdade de condiçons com o projecto nacional espanhol posto que o peso d@s representantes designad@s polas circunscriçons eleitorais galegas constitui só o 6.5% do total parlamentário.

Pensades que seria positivo artelhar candidaturas abertas de todo o soberanismo? Como se concretizariam?

O movimento popular de oposiçom ao sistema capitalista acha-se num momento de debilidade. A nível europeu nom há umha força política que represente umha alternativa do povo trabalhador para dar umha saída de classe à atual crise sistémica e que se erga em referente e apoio para forças políticas doutras naçons. O movimento popular galego nom é alheio a esta problemática e deve-se começar a caminhar cara a construçom dum amplo movimento que, primeiro, constitua a resistência frente aos atuais embates do Capital e, depois, caminhe em sentido ofensivo cara a toma do poder mediante umha estratégia insurrecional. Um movimento político organizado segundo as características dumha Unidade Popular que aglutine a todos aqueles sectores sociais objectivamente interessados em derrubar o sistema capitalista na nossa terra e baixo a hegemonia política da classe trabalhadora.