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Actualizada em
14/01/14
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Por um trabalho digno para @s jovens

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Dezembro de 2004

Acidentes laborais=terrorismo empresarial
Por um trabalho digno para @s jovens. Combate o capital

No passado mês de Novembro, a Junta da Galiza pujo em marcha umha campanha pola prevençom dos riscos laborais. Na propaganda com a que nos bombardeiam mostram-se operári@s e empresários colaborando junt@s num projecto comum, unid@s polo mesmo objectivo: reduzir os riscos no trabalho. No anúncio, a Junta pretende subir ao mesmo barco quem sofre os efeitos da sinistralidade laboral (@s trabalhadoras/es) e quem os provoca. Som as construtoras, as indústrias, as fábricas têxteis, as ETT´s, os propietários de locais nocturnos e restaurantes, as grandes superfícies comerciais, quem tiram proveito da falta de segurança no trabalho, as grandes beneficiadas de que miles de operári@s fiquem ferid@s, de que dúzias de homens e mulheres morram cada ano para enriquecerem os mesmos que @s condenam a essa roleta russa que pode disparar-se em qualquer momento.

@s jovens galeg@s conhecem isto bem de mais. Sofremo-lo na pele, porque o vivemos a diário, e dum modo dramático. As arrepiantes cifras de "acidentes" multiplicam-se por dous em idades compreendidas entre os 18 e 24 anos. Somos nós, a mocidade galega, quem nutre maioritariamente as fileiras de trabalhadoras/es mort@s todos os anos. Além, é revelador que o número de baixas por sinistralidade produzidas no estado espanhol duplique à meia europeia. Nom só isso, esta terrível realidade tende a se acrescentar cada ano, cumha taxa de incremento do 49% desde o 97. Isso significa que os governos espanhol e autonómico nom só nom fôrom quem de impedirem o acrescentamento de acidentes, mas permitirom a sua proliferaçom. A legislaçom ambígua e permisiva emitida por estes governos vendidos som o que as empresas e proprietári@s precisam para poupar importantes gastos em segurança, idemnizaçons, contratos indefinidos, etc...

Nom é por acaso que a mocidade resgiste a maior percentagem de contrataçom temporária: Dous de cada três moç@s de entre 20 e 24 anos trabalham com contratos de três meses de duraçom meia. No caso das moças, a situaçom é muito mais angustiosa, tendo muitas mais dificuldades para atingirem contrataçom indefinida e para trabalharem em geral (a taxa de desemprego feminino é 5 pontos superior à masculina).

Vemos entom o perfil meio da pessoa que sofre um acidente laboral: Jovem de entre 16 e 25 anos, cum contrato de trabalho inferior a seis meses.

Nom contentes com potenciarem esta realidade e permitirem que se chegara a esta situaçom, a Junta tem a ousadia de pôr em marcha umha campanha contra a sinistralidade, tratando de agochar baixo sorrisos e palavras bonitas a realidade crua que nos obriga a viver. O intento do governo autonómico do PP de exculpar a responsabilidade directa que tem nas mortes que se produzem ano trás ano, a sua evidente culpa ao desviar a atençom dos verdadeiros responsáveis desta situaçom demencial, nom pode ficar soterrada. Devemos sacá-la à luz, denunciarmos e perseguirmos os culpáveis que se enriquecem tirando cartos a tiras da nossa pele.

BRIGA nom permitirá que se lave a face deste jeito a quem está empregando jovens como se foram artigos de empregar e tirar, mais umha cifra a riscar nos benefícios empresariais a fim de mês. A força para fazer isto nom está "nas maos" de nengum empresário, de nengum chefe, de nengum promotor da construçom. Essa força temo-la nós, a juventude combativa e revolucionária que di nom, a que nom permite que estes engrenagens disfarçados com verborreia mentireira triturem a sua consciência.