BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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BRIGA ante a celebraçom da I Jornada de Rebeliom Juvenil o 24 de Julho

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Julho de 2005

Ante a polémica criada a respeito da programaçom por parte de BRIGA de diferentes actividades no marco da celebraçom da I Jornada de Rebeliom Juvenil o próximo 24 de Julho em Compostela queremos fazer constar:

1. De BRIGA vemo-nos na necessidade de sair ao passo da campanha de intoxicaçons, calúnias, meias verdades e ambigüidades calculadas das que foi objecto a nossa organizaçom nas últimas semanas.
A motivaçom da programaçom de diversos actos o 24 de Julho, nom tem como objectivo atentar contra entidade nengumha, senom reclamar umha jornada que já está consagrada, nom como um dia de luita de tal ou qual organizaçom, senom do conjunto d@s jovens da esquerda independentista. Evidentemente ninguém pode negar que foi AMI a entidade convocante nos últimos dez anos dos actos da noite do 24 de Julho. Mas a situaçom desde a última convocatória no ano 2004, mudou radicalmente. Umha parte d@s mesm@s que o ano passado, e em anteriores ediçons, participávamos activamente na convocatória de AMI por ser a organizaçom referencial para o conjunto de jovens da esquerda independentista, hoje fazemos parte dumha outra organizaçom que nom vai a renunciar ao que consideramos parte da nossa identidade política.
Obrigar-nos a renunciar seria tam ridículo como que a UPG tentasse deslegitimar o direito ao independentismo a manifestar-se o 25 de Julho desde a Alameda, aduzindo nom sei que direitos históricos.

2. No mês de Maio, concretamente a terça-feira dia 10, por iniciativa de BRIGA celebrou-se umha reuniom entre as organizaçons juvenís independentistas na que transladamos a proposta para a organizaçom dum 24 de Julho unitário em Compostela. A proposta que BRIGA apresentava consistia na celebraçom dumha única jornada de luita juvenil onde confluissem as sinergias criadas polo conjunto da mocidade independentista nos últimos meses.
AMI manifestou nesta mesma reuniom a sua negativa a convocar qualquer acto conjunto, enquanto que Adiante (MRG) informou da sua disposiçom a organizar acçons conjuntas sempre que nengumha das organizaçons ficasse fora do acordo.

3. Desde entom AMI tem conhecimento oficial que BRIGA, ante a impossibilidade de chegar a nengum acordo para a organizaçom unitária da véspera do Dia da Pátria, ia impulsionar actos próprios o 24 de Julho e que tinha a intençom de realizá-los na compostelana Praça de Maçarelos. Qualquer intento de afirmar o contrário nom deixa de ser umha lamentável tentativa de tensionar as relaçons entre ambas organizaçons, e dinamitar todas as pontes de consenso que se tendem.

4. Entre os dias 11 e 12 de Junho, após as detençons efectuadas pola Guarda Civil no marco da chamada Operaçom Cacharrom, quando já estava em marcha a campanha de intoxicaçom contra a nossa organizaçom, resentantes de BRIGA ponhem-se em contacto com um destacado membro do Conselho Nacional da AMI para transladar de novo a proposta de convocar conjuntamente umha jornada contra a repressom à juventude galega. Insistimos na possibilidade de convocar um único concerto para assim evitar umha possível disputa polo emprazamento das respectivas festas. A resposta de novo foi negativa.
Ao longo destas semanas, AMI foi consciente da nossa disponibilidade a chegar a qualquer acordo que desbloqueasse a situaçom criada as passadas semanas. Assim o volvimos a manifestar na reuniom que mantivemos com representates desta organizaçom o passado 16 de Julho. Ainda sabendo que semanas atrás decidiram transladar as suas actividades à Praça do Pam e só publicitaram que os iam celebrar em Maçarelos para procurar um tensionamento cainita volvimos a ofertar-lhes compartilhar a Praça de Maçarelos

5. Se bem respeitamos a posiçom de AMI ao respeito da confluência pontual das organizaçons juvenis independentistas, continuamos sem compreender a negativa à realizaçom conjunta do 24 de Julho. Consideramos esta data a idónea para respostar ao recrudecimento repressivo contra a juventude galega, assim como um excelente ponto de partida para a criaçom dum mais que necessário espaço de confluência nom orgánico entre as organizaçons juvenís independentistas.
Ainda assim manifestamos publicamente a nossa intençom de continuar pulando por coincidências pontuais que ajudem a limar as diferênças e procurar pontos de encontro no nosso combate contra Espanha, o capital e o patriarcado.

6. @s jovens que formamos parte de BRIGA éramos conscientes da multidom de reptos aos que nos iamos enfrentar quando lá no mês de Outubro, decidimos organizar-nos numha nova entidade juvenil. Além dos reptos organizativos e políticos, sabiamos que nos enfrentaríamos a incompreensom de alguns/has companheir@s que nom entendiam que nom éramos nós @s responsáveis, senom as vítimas, da divisom no terreno juvenil da esquerda independentista. Com orgulho cremos poder dizer que superamos estas incompreensons, que o compromisso até a última conseqüência com a mocidade, que o combate sem trégua aos inimigos da juventude galega dos que fijo gala BRIGA nestes dez meses de andaina de vida, pagado com o processamento de dúzias de militantes, demonstra que nom nascimos para substituir nem para destruir ninguém, mas para ocupar um espaço que nom cubria nengumha das entidades juvenis existentes.

7. BRIGA quer fazer um chamamento a toda a juventude da esquerda independentista a participar na I Jornada de Rebeliom Juvenil do 24 de Julho e na mobilizaçom e actividades posteriores que NÓS-Unidade Popular convoca com motivo do Dia da Pátria, sem atender mentiras que só pretendem erosionar e destruir as conquistas da nova esquerda independentista.

Adiante a juventude da esquerda independentista!!
Viva Galiza Ceive, Socialista e Nom Patriarcal!!