BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Que é a FP dual?

imagem Fevereiro 2013

A FP dual começou já a implantar-se no nosso país este mês de fevereiro. O centro piloto na adaptaçom deste modelo de parasitismo da escola pola empresa capitalista está em Santiago de Compostela, no CIFP Politécnico. O curso é o superior de sistemas de telecomunicaçons e informáticos. @s 15 estudantes matriculad@s deverám trabalhar para a empresa Coremain, cuja sede corporativa está no parque empresarial Costa Velha da capital galega. Quase 80% do tempo de estudo deverá efetuar-se a serviço da empresa ao longo de 30 meses de duraçom (2.929 horas de trabalho efetivo).

A empresa pressume de que @s jovens acabarám os estudos "plenamente integrados no mundo laboral" (sic), o que nom só soa a brincadeira de humor negro nesta altura, mas também demonstra a ausência de políticas concretas que defendam o posto laboral d@s jovens depois de meses servindo a umha empresa. Mais explícito foi o seu conselheiro delegado ao declarar que "os conteúdos formativos se adaptarám às necessidades reais da empresa" (sic), evidenciando o caráter instrumental da educaçom ao serviço da burguesia.

De BRIGA nom consideramos, mais bem ao contrário, que a formaçom deva estar afastada dos centros de produçom.

O que questionamos é, em primeiro lugar, o desmantelamento da educaçom em aras dum novo paradigma em que @s trabalhadores/as de distintas empresas deverám compaginar a sua carga de trabalho com a formaçom de jovens sem por isso ver aumentadas as suas retribuçons. Este fenómeno ocorre constantemente quando as empresas contratam novo pessoal, deixando a cargo do pessoal mais experimentado a formaçom d@s nov@s, sem que isto comporte nengumha recompensa para @s trabalhadores/as mais veteran@s, mas sim para @s donos da mesma.

Em segundo lugar, porque será a empresa quem escolha entre as pessoas que se candidatem para o curso de FP aquelas que mais lhes convenha, exercendo pois um critério de seleçom conforme aos interesses do negócio e nom aos da formaçom e integraçom social que devem reger um ensino público universal.

E em terceiro lugar, questionamos também como organizaçom socialista o lucro capitalista implícito nesta relaçom a três bandas conselharia-empresa-estudante.

O governo autonómico tem confirmado que @s estudantes se submeterám ao mesmo convénio que o resto do quadro de pessoal (só faltaria!). Mas esconde-se na informaçom mediática que existem até cinco modalidades recolhidas no Real Decreto regulador da matéria:

1) Formaçom só na empresa
2) Formaçom só na escola

E mais três eufemismos que fam a trampa na lei como
3) Formaçom compartida
4) Formaçom em empresa autorizada e centro de formaçom"
5) Formaçom com participaçom da empresa

Quais as diferenças? Umha redaçom.... confusa à maotenta?

E é que, a maiores, "terá a consideraçom de FP dual a atividade formativa inerente aos contratos para a formaçom e a aprendizagem" que, como tod@s sabemos, é um tempo remunerado que a empresa deveria deixar para @ trabalhador/a estudar sem produzir diretamente (segundo a lei), mas que na prática nom se respeita.