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Actualizada em
14/01/14
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8M: Rebeldes e organizadas, derrubaremos o patriarcado

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Março 2013

Desde o momento em que nascemos, educa-se-nos dumha determinada maneira segundo a etiqueta de género que nos é atribuída. Assim pois, as "meninas" somos metidas a pressom numha construçom que nos sufoca e nos oprime. Ensinam-nos que a violência nom é cousa nossa, que a debilidade é parte intrínseca a essa identidade feminina imposta que devemos reproduzir e que, portanto, a nossa própria defesa dependerá de agentes externos. A mensagem que nos inculcam desde pequenas é clara: quanto mais indefesas, submissas e subordinadas, mais "femininas" e melhores mulheres seremos.

Destruir o molde em que nos querem fechar, nom é fácil. As ferramentas de reproduçom ideológica com que conta o sistema partriarco-burguês som mui eficazes, mas somos muitas as que que nom permitiremos que nos oprimam sem contestar com firmeza. As jovens organizadas em BRIGA sabemos que este sistema pom todas as armas à sua disposiçom para dividir-nos, para condenar-nos à passividade e ao conformismo; por isso a luita organizada é um dos seus maiores temores e, portanto, a nossa melhor tática.

Sermos mulheres dumha classe dominada numha naçom oprimida implica que tenhamos que estar continuamente alerta ante cada umha das contínuas agressons que sofremos, algumhas mais subtis, outras mais óbvias, mas todas elas dentro dum programa estratégico cuja finalidade é que cumpramos a funçom que como mulheres desempenhamos no processo de acumulaçom do capital. Na atualidade, a crise sistémica fai que a necessidade de que as mulheres executemos eficazmente o papel que nos outorgárom seja mais importante do que nunca; polo que a violência exercida sobre nós adquire umha maior dimensom, já que o sistema capitalismo está disposto a utilizar todos os meios possíveis para garantir a sua supervivência.

A autoorganizaçom feminista permite detetar todas estas agressons e fazer-lhes frente, permite criar umha resposta coletiva que, de maneira organizada, seja mais contundente e certeira. A autoorganizaçom é a que nos outorga as armas com as que poder luitar a dura batalha que temos por diante pola libertaçom nacional e social de género.

Nom precisamos de ninguém que nos defenda. A nossa força e rebeldia serám as nossas aliadas contra quem nos quer fazer calar, contra quem nos submete e nos domina, contra quem nos humilha. Agindo juntas e de maneira organizada seremos capazes de luitar contra quem legisla sobre os nossos corpos e contra quem quer controlar a nossa sexualidade. Acesas com a raiva que tanto se esforçam em apagar-nos, tombaremos o sistema patriarco-burguês que nos explora como mulheres da classe trabalhadora galega.

Jovem obreira, organiza-te e luita!


Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher