BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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A crise avança. O capital arremete. A luita urge.

imagem Abril 2013

Malia que nalgum momento, por pura ciência matemática, os números deveriam atenuar a sua tendência a registar parámetros inéditos, isto nom está a acontecer por agora. Os dados do primeiro trimestre de 2013 segundo a EPA refletem que após vários meses de reforma laboral do PP, e anos da do PSOE, ambas regressivas para o mundo do trabalho e auspiciadas polo FMI e o BCE, o desemprego galopa, os recortes afogam as classes populares, e a crise demográfica que se cerne sobre Galiza ameaça já o futuro imediato do país.

E é que malia as escandalosas cifras de emigraçom que sofre o país, entre a qual um importante setor de estrangeir@s que dam volta atrás, o desemprego juvenil nom se contém. Na Galiza autonómica já somos mais da metade da populaçom menor a 25 anos a desempregada (50,6%), e subindo. Tendo por sua vez subido mais de três pontos (29,4% a 32,5%) no trecho entre 25 e 29 anos.

Feijó e o PP continuam a colocar o acento em estar a fazer os deveres. Mádia leva! Os deveres de Feijó fam-no milhares de jovens que tenhem abandonado o país, milhares que nom estám inscrit@s nas listas do desemprego, e milhares que sobrevivem na cancerígena economia submersa. Somos nós quem estamos a condicionar que os números de Galiza sejam, triste consolo, "melhores" que os da média estatal. E o executivo galego continua enarborando mês trás mês, com a saída de novos e piores dados, esta estúpida ensenha.

Atualmente, existem dous pontos críticos: um, o talante radicalmente mentireiro do governo espanhol. Enquanto Montoro se vanagloria de termos começado a recuperaçom, a mesma semana a vozeira do conselho de ministros reconhece que se prevê aumentar o desemprego ao menos até 2016. E dous, a questom do défice: triplicando a prevista por Madrid e liderando a da Uniom Europeia, a receita neoliberal que exigirá a Troika será mais recortes, e mais drásticos, na procura do santo graal do equilíbrio orçamentário.

Claro é que, contra tal equilíbrio, nom se poupam gastos em "salvamentos bancários" que afundem a economia do estado, gozam de proteçom preferente as partidas de defesa sobre as sanitárias ou educativas, mantenhem-se convénios sangrantes com o Vaticano e a igreja nom abona o IBI, ajoelham-se perante Bruxelas paralisando os setores naval, marinheiro, e agrogadeiro nacionais, permanecem tropas "pacificadoras" no Afeganistám, e alistam novas unidades policiais.

Porque além dumha crise, aqui há umha estafa dos ricos sobre os pobres, aqueles e aquelas que vivemos da nossa força de trabalho.