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Actualizada em
14/01/14
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Jovem trabalhador morre em Porrinho

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Agosto de 2005

O dia 3 deste mês de Agosto a crónica preta d@s jovens assalariad@s mort@s durante a sua jornada laboral somou umha nova vítima. Néstor Óscar Iripino, de 25 anos, operário da limpeza, de nacionalidade italiana e residente na Galiza, morria aplastado por um contentor de 700 kg de pesso que lhe caeu enriba mentres o manipulava com umha máquina elevadora para limpar a área.

A empresa apresurou-se a exculpar-se, declarando publicamente que os factos foram responsabilidade exclusiva do jovem morto, faltando-lhes tempo para auto-eximir-se de qualquer tipo de culpa.

A sinistraliedade laboral engade mais um jovem a sua listagem, enquanto a patronal segue nom só a fazer ouvidos surdos a cifras que nom mentem (55 trabalhadores/as galeg@s mort@s no que vai de ano), mas a burlar-se descaradamente na face da juventude trabalhadora, enarbolando o "foi culpa sua" como única justificaçom do que chamam "acidente laboral". Quando te ponhem a caminhar por umha corda flouja meio raída, o mais fácil é que caias. Do mesmo jeito, a eventualidade, o emprego temporário, sem contrato, com jornadas esgotadoras e intermináveis, a falta das mais mínimas condiçons de segurança para @s trabalhadoras/es, acavam inevitavelmente com a morte de centos de operári@s.

A ofensiva que os governos europeios estám a efectivizar contra @s trabalhadores/as está a disparar o número de mort@s por "acidentes" laborais, permitindo a impunidade empresarial a través de novas legislaçons, impulsionando que as empresas tirem mais e mais ganho a costa do recurte de direitos laborais, nomeadamente a segurança.

Nos últimos anos, o número de operári@s mort@s nom deixou de ascender, sendo a Galiza um dos territórios situados à cabeça em número de baixas e mortes por acidentes. Dentro do segmento do Povo Trabalhador Galego, a juventude trabalhadora, em especial as mulheres jovens, som o alvo sobre o que recai a maior exploraçom, os trabalhos mais duros e pior remunerados, nos que os contratos e os direitos som cada vez mais a excepçom e nom a regla. No caso de trabalhadores/as inmigrantes (como o caso do Néstor), fai-se ainda mais flagrante esta situaçom.

Neste dia, com um novo morto nas consciências lavadas destes criminais, há que sinalar som ambagens nem covardias aos culpáveis desta situaçom. A patronal e os empresarios em primeiro lugar, e em segundo aos governos da Junta e do Estado espanhol, que nom só a permitem, mas a amparam e lhe dam justificaçom legal, assim como às centrais sindicais vendidas ao capitalismo espanhol ou progressivamente acovardadas e claudicantes.