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Actualizada em
14/01/14
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A Pé de Rua 24: Dia da Galiza Combatente

imagem Outubro 2013

Achegamos o A Pé de Rua correspondente ao mês de outubro o qual se adica ao Dia da Galiza Combatente e em particular à homenageada este ano, Maria Araújo, umha galega internacionalista e comprometida.

RECUPERAMOS O NOSSO PASSADO REBELDE PARA UM PRESENTE DE LUITA.

Há umha Galiza que combate dia a dia pola sua sobrevivência. O combate é cada vez mais evidente e tem um componente de classe cada vez mais reconhecível. Essa Galiza luitadora está na juventude que se bate por nom perder a vivenda ou por aceder a umha; por gozar de independência económica com um salário digno para poder emancipar-se sem ter que emigrar. Umha Galiza jovem que se revolve contra a normalidade autonómica como vimos na manifestaçom independentista de passado 24 de julho, erguendo a simbologia patriótica contra a Espanha machista, burguesa e inimiga dos povos.

Milhares de jovens sofremos as consequências de ter que entregarmos a nossa força de trabalho para salvar os negócios da burguesia, ou ainda empantanar-nos no autoemprego acumulando dívidas e intermináveis jornadas laborais. Conscientes disto, muit@s percebemos a injustiça no nosso dia a dia. Eis o combate quotidiano que fruto da consciência torna muitas vezes em rebeliom.

Esta Galiza jovem que resiste e se rebela é a maior homenagem de vitória que podemos fazer a milhares de combatentes do nosso país que deixárom semente de revoluçom na nossa terra e noutros povos. O 11 de outubro, Dia da Galiza Combatente, é umha reivindicaçom do legado e da ligaçom entre um passado de exemplares compatriotas que dérom a sua vida pola espécie humana, e um presente de infinitas luitas que se assentam e prometem muita mais Galiza, e muitos/as mais combatentes, de aqui em diante.

Nada nem ninguém, por muitos artigos de opiniom que se escreverem e comentaristas “sabe-o-todo” que se esforçarem, poderá esquivar a existência dum Povo que resiste e cuja juventude alberga a poderosa faísca que pode fazer tremer este sistema em perigo de ruína permanente. Umha faísca que prenderá com mais jovens que, como Maria Araújo, natural de Carril e homenageada este ano, tivo que padecer o secular drama da emigraçom, no seu caso a Cuba. Retornada, incorporou-se ao trabalho sindical em Vigo e, após o golpe militar de 36, passou à luita guerrilheira. Detida, foi libertada para fugir de volta a Cuba, onde se filia ao Movimento antiimperialista 26 de Julho, que acabará derrotando a ditadura pró-ianque de Batista. Lá, fundou o Comité de Defesa da Revoluçom e a Federaçom de Mulheres Cubanas.

Umha galega internacionalista e comprometida merece a admiraçom d@s que combatemos, hoje, seguindo o seu exemplo. É por isso que o vindouro 13 de outubro, a juventude revolucionária galega organizada em BRIGA, estará presente na XIII ediçom do Dia da Galiza Combatente convocada por NÓS-UP em Redondela, em homenagem a esta exemplar luitadora cujos passos contribuírom a marcar o caminho da rebeldia que nos conduzirá para a vitória.