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Actualizada em
14/01/14
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O que podemos esperar do talante da nova Junta: paus, malheiras e repressom

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Outubro de 2005

Quando a coligaçom do PSOE-BNG derrotou ao PP nas passadas eleiçons do 19-J, fazendo perder ao fascismo fraguista a maioria absoluta da que goçara durante 16 anos, abriu-se um período de expectaçom no que certos sectores populares aguardavam mudanças de calado, acreditando nesse "governo de diálogo" que personagens como Emílio Peres Tourinho ou Anjo Quintana anunciavam a tod@ aquela/e que quigesse escuitá-los.

Os acontecimentos que tivérom lugar a dia de hoje diante do hotel Riazor. Dúzias de contusionados, um moço de AMI detido, três jovens retidos e multados. Este brutal despregamento policial adereçou como se devia o Dia da Raça dos fascistas, festejado polo alcaide da Corunha Francisco Vasques, quem em companha de militares pró-franquistas homenageou à bandeira espanhola com a violência e a repressom que essas cores sempre representárom.

Este é o diálogo do PSOE. Como pode ser que numha cidade governada polo partido do consenso, do talante, da toleráncia, e num acto convocado por um destacado militante desse partido a oposiçom seja calada a pancadas, afogada em cargas policiais e perseguiçons aos/às concentrad@s? Onde está a mudança anunciada, o fim do autoritarismo e a imposiçom, a diferença entre as agressons policiais de hoje e as cargas nas cerimónias de investidura de Fraga, a repressom policial e as intimidaçons constantes dos últimos 16 anos? Com um governo na Junta do PSOE-BNG, que nom duvida em autoproclamar-se progressista e democrático, e que pretende diferenciar-se em todo o momento do PP, nem encontramos diferenças reais, palpáveis, que podamos ver e tocar na rua. A crua realidade, sem truques nem disfarce, vivemo-la hoje. A imagem amável de Tourinho e companha é só umha carouta, como os factos desta manhá tenhem demonstrado. Os métodos utilizados para atacar à esquerda independentista continuam a ser os mesmos que empregou o PP nas manifestaçons contra a LOU ou a guerra do Iraque. Porque deveriamos acreditar em que o resto da sua praxe política vai ser diferente? Nom existem razons para fazê-lo, a menos que sejamos ingénu@s ou hipócritas.