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Actualizada em
14/01/14
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BNG renúncia a incluir o nome do país na camisola oficial da selecçom

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Outubro de 2005

A finais do mês passado, o Secretário Geral para os Desportos Santiago Domingues anunciava a inclusom do nome correcto da nossa naçom no desenho da camisola da futura selecçom galega.

Esta decisom, que nom era mais que um pequeno passo para recuperar a auto-estima e o orgulho nacional negado por séculos de imposiçom espanholista, provocou um imediato torrente de ataques mediáticos que com pouca coerência argumentativa e grande desprezo pola nossa língua se figérom desde a secçom de opiniom de La Voz de Galicia.

Nos sucessivos artigos, conhecidos cruzados do fanatismo espanholista como Branco Valdês fam alarde do seu profundo conhecimento da filologia galego-portuguesa afirmando com prepotência que "Galiza nom existe". O director desta secçom do jornal, Ernesto Pombo também se introduz no campo da ironia fácil e o desprestígio, com mais ganas que engenho. E por último, o prémio ao integrismo espanholista mais incongruente, dogmático e intolerante ficou em maos de Juan José Calaza, que afirmou com orgulho cañí a superioridade do idioma espanhol sobre o galego, ao mesmo tempo que denunciava a discriminaçom do espanhol nas obras literárias feitas na Galiza (sic).

Ainda que tais afirmaçons só podem ser filhas da ignoráncia ou da hipocrisia mercenária, a sucessiva consecuçom de disparos mediáticos conseguírom fazer dano ao BNG, quem rapidamente rectificou ao suprimir a presença do nome da Galiza por "selecçom galega". Domingues respostou à justa indignaçom de diversos sectores alegando que nunca prometera tal cousa, negando-se incluso a reconhecer a covardia política de nom se atreverem a cumplirem o prometido. Com esta atitude nada corajosa e hipócrita o BNG demonstra que nom está disposto a dar a mais mínima batalha contra os seus sócios políticos na Junta ou contra o espanholismo mediático, que vai permitir que um direito básico como que o nome do nosso país figure na camisola oficial da nossa selecçom seja tratado de "loucora" e "ridiculez", que um dos nossos sinais identitários básicos seja objecto de insultos e brincadeiras de mau gosto.

O servilismo claudicante exibido pola Conselharia de Cultura e Desportos demonstra que o autonomismo nom se atreve a defender nem os mais básicos direitos nacionais, ficando totalmente acovardado no momento da verdade, e deixando em águas de bacalhau as suas promesas.

Avante a selecçom nacional galega!

Selecçons galegas JÁ! Adiante Siareiros Galegos