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Actualizada em
14/01/14
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A Junta anuncia a retirada do Plam Labora por nom resultar atractivo para os empresários

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Outubro de 2005

A começos do mês de Outubro o conselheiro de Trabalho Ricardo Varela anunciou a retirada do plam Labora, último intento do PP em 2002 de prometer soluçons para a situaçom de paro estrutural que sofre a juventude galega.

Como era de esperar, o governo da direita nom aportou mais que promessas incumplidas. O paro em menores de 25 anos na Galiza nom só nom diminuiu, mas sofreu umha crescida. Além de empregar a umha reduzida porçom d@s jovens em paro de cada concelho, na maior parte dos casos o primeiro contrato (como máximo dum ano de duraçom) era também o último: nom existiu continuidade, como bem valorárom desde o PP: "buscávamos umha primeira experiência laboral", é dizer, os próprios desenhadores deste plam nom considerárom em nengum momento a possibilidade de que esta "política de emprego" erradicasse ou mesmo reduzisse o paro juvenil. A situaçom sócio-laboral da juventude continua a precarizar-se a um ritmo alarmante, com mortes de jovens nos seus postos de trabalho todos os meses, salários por debaixo do mínimo interprofissional, auge do emprego submergido, da contrataçom temporária e da exploraçom juvenil. Por muito que afirmem hipócritas como a deputada do PP Lopes Abelha a situaçom para a juventude continua a empiorar, afastando-se cada vez mais dessa mítica "convergência com Espanha e com Europa", que o PP vendeu no seu momento e que agora retoma o PSOE com o conselheiro Varela à cabeça.

A razom que esgrime o Conselheiro de Trabalho para retirar o plam Labora é a falta de interesse empresarial que suscitou, o que na opiniom do governo da Junta foi a chave que empeceu que milheiros de jovens galeg@s pudessem aceder a um trabalho e um salário dignos. É dizer, que na opiniom do PSOE os mesmos empresários que se beneficiam da situaçom de contrataçom temporária, dos salários baixíssimos e da precariedade laboral da juventude vam a contribuir a tirar-nos da nossa suculenta desprotecçom, a acrescentar-nos o salário, proporcionar-nos contratos fixos e efectivizar os nossos direitos laborais.

Segundo os expertos da Junta, a nova política de emprego deverá acavar com "inércias" que freiam a possibilidade de encontrar um posto de trabalho, como por exemplo a falta de mobilidade. Estas palavras podem agachar realidades muito graves, como a impossibilidade de aceder a emprego na localidade em que moras, a obriga de ter que emigrar para poder subsistir economicamente ou independizar-te, etc. Isto aprofundaria nos desequilíbrios demográficos e económicos da Galiza, e na despovoaçom de amplos territórios. Além do mais, Varela nom especificou em nengum momento que essa mobilidade nom abrangesse o território do estado espanhol, o que seria mais do mesmo do que leva fazendo a juventude galega nos últimos anos: abandonar o seu país para poder viver.

Recentemente, Emílio Peres Tourinho e o ministro de Trabalho espanhol anunciárom para a Galiza um plano integral de emprego que se porá em andamento entre os anos 2006 e 2009. Em nengum momento se concretizárom cifras, nem conteúdos, nem os meios que tal plam empregará para pôr fim à dramática situaçom laboral galega.

O único que até o de agora sabemos, é que o empresariado e os seus interesses som umha prioridade para o governo da Junta, o que dificilmente pode significar nengumha melhora estrutural para a situaçom da juventude.