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Actualizada em
14/01/14
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25-N: O machismo é o terrorismo

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Novembro de 2005

Nesta nova jeira na que ainda os recem chegados fam malabares para asentar-se definitivamente num despacho de Sam Caetano, seguem as estrategias de situar-se no políticamente correcto, sem enfadar a ninguém e com declaraçons para todos os gostos. Assim nas intervençons destes politiquinh@s interesad@s nom  faltam as alusons ao terrorismo, fim da violência e a radicalismos incontroláveis.

Nesta direcçom é que disparava a verborreia fácil que nestes dias tivemos que aturar a respeito do processo repressivo que a juventude galega mais combativa está a sofrer, com a detençom de 6 jovens no passados mês de Junho e 10 jovens mais, numha desproporcionada e circense operaçom, neste mesmo mês de Novembro.

Em total 16 jovens detid@s, centros sociais assaltados, horas em calabouços e julgamentos políticos à juventude galega. Para nós isto é violência. É a violência que promove e permite o sistema.

O que podemos aguardar entom dum estado que permite intervençons desta magnitude? Mais do mesmo, outra face e mesmo fundo, outro talante (para utilizar os termos de moda) e mesmos fins.

Prova disto, na actual ordem de cousas, e sem pretensom de odiosas comparaçons, é a nula intervençom na erradicaçom dum patriarcado já excesivamente assentado nesta sociedade.

Sabemos que a violéncia machista nom vai desaparecer enquanto se mantenha a actual situaçom de desigualdade que sofremos as mulheres fruto da sociedade patriarcal em que vivimos, o patriarcado como sustento do sistema capitalista. A dia de hoje, e em pleno século XXI, somos as mulheres, as jovens, as que padecemos maior discriminaçom e precariedade laboral, salários mais baixos, acossa sexual e todo o tipo de agressons tanto no ámbito público quanto no privado.

O obxectivo de todas estas agressons está muito claro, inferiorizar-nos e encher-nos de medo para assim poder exercer sobre nós um controlo férreo que impida a nossa capacidade de acçom e destruçom dos mecanismos de opressom que se nos imponhem, para poder perpetuar e afianzar o poder patriarcal.

Os assassinatos de mulheres como última expressom do terrorismo machista ao que nos vemos submetidas aparecem a diário nos meios de comunicaçom com umha assiduidade que fai com que se assumam como algo inevitável. Longe desta ideia, desde BRIGA queremos berrar bem alto que é hora de parar esta violéncia e nom com simples declaraçons de intençons ou leis vácuas.

O machismo é violência, é terrorismo, e continuaremos sendo radicais incontroláveis se isso consistir em luitar contra as agressons machistas do sistema, contra os acossadores e assassinos de mulheres,contra as discriminaçons, pola liberdade sexual e pola emancipaçom de género.

É hora de dar mais um passo avante e berrar forte e claro que estamos fartas. Através do trabalho e luitas intensas e diárias é que imos pôr freio à actual situaçom.

De BRIGA encorajamos as jovens galegas a que se organizem connosco para convertir cada dia num dia de reivindicaçom e luita feminista.