BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Os nossos direitos temos que arrancá-los à força!!

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Março de 2006

Como cada ano as semanas e dias prévios ao Dia da Mulher Trabalhadora venhem carregadas de novos projectos, de novas leis e mais investimentos para lograr a tam procurada igualdade. Propaganda e mais propaganda.

Desde o ano 1988 até o 2006, os sucessivos governos espanhóis desenvolvêrom até quatro planos chamados de igualdade que tivérom como principais obxectivos fomentar o reparto equilibrado de responsabilidades tanto no ámbito público, quanto no privado, o pulo de mudanças e medidas laborais para facilitar a compatibilidade da vida laboral e privada ou a eliminaçom de disposiçons legais discriminatórias… Em fim, um fato de "boas intençons" que ficárom em papel molhado à vista da crua realidade que nos toca viver às jovens galegas.

Porque longe da propaganda dos Ministérios e Conselharias, dos talantes e das preocupaçons e sensibilidade com as mulheres dos gestores do mesmo sitema que nos oprime, as condiçons materiais a que nos enfrentamos na nossa morada, na nossa família, na escola ou universidade ou no posto de trabalho, falam por si próprias.

Na Comunidade Autónoma Galega, 40% som trabalhadores fronte ao 26,8% de trabalhadoras. As moças cobramos um 30% menos que os homens, o 72,1% de nós realiza as tarefas no fogar após esgotadoras e intermináveis jornadas laborais frente apenas ao 26,6% dos homens. Além de vivermos esta clara situaçom de desigualdade em canto aos salários e à contrataçom sofremos maior temporalidade e contratos a tempo parcial, realizamos trabalhos mais monótonos e exigentes, sofremos muita mais acossa sexual e moral, temos piores perpectivas de promoçom que os homens e as tarefas que realizamos som generalmente as mesmas que no ámbito privado, assim trabalhamos sobre todo no sector serviços, sanidade e educaçom.

As jovens organizadas em BRIGA estamos conscientes de que a conquista da nossa emancipaçom como mulheres depende de nós próprias, da nossa auto-organizaçom e nom de planos que nos enviem desde Madrid ou que nos "cozinhem" em Sam Caetano.

O patriarcado é um sistema antigo de opressom que o capitalismo modernizou e aperfeiçoou para adaptá-lo à suas necessidades actuais, o capitalismo precisa do patriarcado para existir e perpetuar-se. É polo tanto que nom podemos aguardar à "benevolência" dos capitalistas que agacham trás das suas medidas cara à igualdade a mesma discriminaçom, desigualdade e opressom de sempre.

Os nossos direitos temos que arrancá-los à força.
Avante a luita das mulheres!