O Concelho da Corunha companheiro de viagem da Asociación de Legionarios no julgamento contra três jovens independentistas
Especial STOP repressom!!
Junho de 2006
Após a fugida do conhecido corrupto Paco Vasques ao Vaticano, quem após se enriquecer graças a negócios obscuros, trazer as forças de ocupaçom espanhola a se passearem pola cidade e erguer a bandeira fascista espanhola no Orçám, felizmente derrubada pola acçom da sábia natureza, temos à sua mao direita, o Losada cara-de-papom, a manter a curruptela municipal enfeitada de palavraria bonita enquanto se apresenta como acusaçom particular junto à democrática Asociación de Legionarios no processo que três jovens independentistas sofrem por tentarem eliminar em Maio de 2005 a principal estátua fascista da que tem a honra de ser a cidade com maior número de símbolos do franquismo da Galiza.
Resulta de umha obscenidade extrema que se continuem a manter espaços públicos dedicados aos protagonistas do holocausto que supujo o alçamento fascista do 36 e que se cobrou mais de 15000 vidas. Mas se calhar esta obscenidade é maior quando neste ano 2006 declarado oficialmente ano da memória o Concelho nom só nom executa as leis que se tenhem aprovado nas instituiçons espanholas face a retirada da simbologia fascista senom que repara com dinheiro público um monumento exaltador de um dos principais carrascos do povo trabalhador galego, um dos principais responsáveis de milheiros de mortes de galegos e galegas e um dos principais estrategas na eliminaçom física da esquerda neste país.
Nom por acaso Losada e os seus tenhem como companheiros de viagem à Asociación de Legionarios cujas esperpénticas petiçons vam desde qualificar a estátua como um monumento de grande valor histórico-artístico, quando esta nom está nem catalogada pola Cámara Municipal, ou solicitar para os acusados 3 anos e médio de prisom e o pagamento de 18.500€, além dumha multa, polos danos efectuados na mesma. A Asociaçom de Legionarios também fai umha louvança da figura do "ilustre" corunhês Millan Astray, mostrando às claras que tipo de valores promove e defendem estes indivíduos, factos polos quais que nós saibamos ainda nom tenhem sido perseguidos polas "forças da ordem pública" nem tenhem sofrido nengum tipo de tentativas de desmantelamento à hora em que redigimos estas linhas.
Pola nossa parte nom duvidamos que a parcial vitória alcançada por BRIGA perante a tentativa de ilegalizaçom levada ao cabo pola Guarda Civil se repetirá de novo neste julgamento e que a vida da estátua é umha autêntica crónica de umha morte anunciada.