BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Sucesso da II Jornada de Rebeliom. 5000 jovens participam nos actos organizados por BRIGA

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Julho de 2006

.: Arquivo gráfico I
.: Arquivo gráfico II

A passada noite do 24 de Julho BRIGA pujo no Parque de Belvis o broche de ouro ao curso político que finaliza, despedindo-se com um rotundo sucesso. Mais de 5000 jovens assistirom ao festival organizado por BRIGA com motivo do Dia da Pátria, para compartilhar junt@s a II Jornada de Rebeliom Juvenil convocada sob a palavra de ordem “Avançamos combatendo. O futuro é d@s jovens”.

Antes de comezar os actos organizados por BRIGA, a jornada tivo o seu tiro de saída às 19h00 na Praça do Pam, na manifestaçom de Siareir@s Galeg@s à que a juventude revolucionária aderiu, juntando à roda de meio milheiro de jovens que marchárom polas ruas do casco velho compostelám sob a legenda da convocatória Galiza, mais do que um jogo. Coreárom-se com entusiasmo dúzias de consignas como Umha naçom, umha selecçom; Fraga cabrom, já temos selecçom; Independência, Seleccions nacionais na Galiza, etc. A reivindicaçom dumha selecçom nacional própria, que poida competir em pê de igualdade com o resto de selecçons estatais e nacionais do mundo, tivo a centralidade máxima. O acto rematou com a leitura do comunicado e o canto do hino nacional, e constituiu um ponto de encontro entre diferentes organizaçons, sectores e correntes juvenís, sendo um exemplo do trabalho conjunto que o movimento juvenil galego tanto precisa.

Depois da manifestaçom, começou o jantar popular no Parque de Belvis, onde os primeiros centos de jovens começárom a reunir-se na espera do início dos concertos e o acto político. Às 23h30 começou a sua actuaçom o grupo de hard-core galego Ofensiva, que por necessidades de última hora tivêrom que ser os encarregados da apertura dos concertos. Esta formaçom está a ponto de editar o seu primeiro album, que sem dúvida os colocará no ránking galego das bandas mais potentes, duras e comprometidas do nosso cenário musical.

Após os vigueses, tivo lugar o acto político, no que Diego Bernal fixo a sua intervençom, fazendo umha análise da actividade de BRIGA deste curso agonizante, e as perspectivas de futuro da organanizaçom. Pujo especial acento no que significa para o movimento juvenil operário deste País a auto-organizaçom d@s jovens trabalhadores/as do metal, e as jornadas de mobilizaçons e luita contra as agressons da patronal, atingindo o seu ponto máximo nos já históricos enfrontamentos com a polícia anti-disturbios em Maio deste ano. Nos últimos momentos do discurso, entre berros de Independência, três jovens encarapuzados subirom ao cenário, queimando umha bandeira espanhola.

A seguir, continuárom Opció K95, com o seu OI! directo e atronador, com letras claramente independentistas, rebatindo a falsa apariência de normalidade democrática que se vive no Estado espanhol, e traendo a música de combate dos Països Catalás até o nosso Dia da Pátria.

O terceiro grupo da noite fôrom os Kastomä de Ordes, que pugêrom os ánimos ao vermelho-vivo com o rock duro e galego que interpretam. Especial mençom fazemos à sua espectacular versom dos Kortatu, Zu Atrapatu Arte, que voltou literalmente tola à assistência.

Chegava o momento final da noite, a última actuaçom, miles de jovens enchiam o parque de Belvís, e a expectaçom empapava o ambiente. Por fim, os italianos Banda Bassoti iniciárom a sua actuaçom, no momento álgido da jornada, quando maior número de jovens assistirom ao seu impresionante directo. A banda, um referente da música comunista e de combate ideológico ao Capital, interpretárom muitos temas dos seus últimos trabalhos, como Amor e Odio, sem esquecer clássicos como Avanzo di Cantiere, Luna Rossa e Mockba 993.

Após o final dos concertos, BRIGA despedia, agora sim, o seu curso político, com as energias e folgos que o êxito da jornada insuflou na militáncia e na base social assistente, assim como nesses miles de jovens que compartilhárom com nós a Segunda Jornada de Rebeliom. Para eles, e para tod@s aqueles que nos seus postos de trabalho, nos seus centros de estudo, nas suas moradas e na rua, sonham com um novo horizonte de luita que dê umha saída à vida que nos fabricam e nos imponhem, dedicamos umha saudaçom revolucionária, animando-@s a participar na auto-organizaçom e na luita que nos toca trabar, e que ninguém levará a cabo por nós.

A tod@s eles/as dizemos, veremo-nos no caminho, o futuro é d@s jovens.

Viva o Dia da Pátria!
Avante a juventude revolucionária!
Avançamos combatendo. O futuro é d@s jovens!