BRIGA participa das mobilizaçons do 8 de Março

Março de 2005

Este 8 de Março, Dia da Mulher Trabalhadora, BRIGA participou em diversas concentraçons e manifestaçons que a Marcha Mundial de Mulheres tinha convocadas ao longo da Galiza.

Centos de mulheres saímos mais um ano à rua para denunciarmos a discriminaçom laboral que as mulheres sofremos reclamando umhas condiçons dignas de trabalho, o reconhecimento do trabalho doméstico, a equiparaçom salarial..., enfim como a própria palavra de orde da Marcha Mundial das Mulheres reclamava, "menos discursos e mais recursos"

Reproduzimos a continuaçom o comunicado de BRIGA para este 8 de Março

POR JOVEM, POR MULHER
LUITA POLOS TEUS DIREITOS

Este ano as jovens galegas afrontamos este 8 de Março na ressaca do referendo sobre o Tratado Constitucional para a Uniom Europeia. Nom é por acaso a mençom à nova carta magna que regirá as nossas liberdades como moças, como mulheres, como trabalhadoras e como galegas polo retrocesso que esta supom na nossa luita.

Falamos de um Tratado que nom contempla nem a igualdade entre mulheres e homens como princípio fundamental nem nemgunha forma que ponha soluçom à discriminaçom real que padecemos as mulheres em todos os campos.
Nom assume que a emancipaçom das mulheres vai além da igualdade de direitos formais e que passa forçosamente pola destruiçom do patriarcado.

O tipo de contrato, os ámbitos de trabalho, as condiçons laborais, os ridículos salários, os requisitos físicos, som as cadeias que nos seguirám atando e que porám as piores travas à nossa emancipaçom.
Hoje, na Galiza, as taxas de desemprego feminino na juventude seguem a ser o dobre que o masculino, assim como somos nós quem engrossamos a percentagem de contratos lixo.
Desenvolvemos a mesma actividade que os homens contratados por salários mais baixos e sofremos maior eventualidade laboral.
Com certeza, cabe mencionar o assédio sexual no posto de trabalho, difícil de denunciar e quase impossível de demonstrar polos obstáculos que atopamos ante o intento de visibilizar estas agressons.

Ante esta situaçom, nom dobregamos. Todo o contrário, desde BRIGA chamamos a denunciar esta situaçom a diário saindo à rua, organizándomo-nos e luitando. Nom podemos deixá-lo para amanhá, agora é o momento!