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Actualizada em
14/01/14
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Lecçons da greve nos asteleiros de Vigo no BRIGA na Rua

imagem Maio de 2007

O Grupo de Base de Ponte Vedra adica o terceiro número do BRIGA na Rua a reflexionar sobre a greve do noval em Vigo e as importantes lecçons que dela devemos tirar @s jovens revolucionários galeg@s.

A seguir reproduzimos integramente o texto da ediçom comarcal desta ediçom comarcal de BRIGA,

BRIGA perante o fim da greve do naval em Vigo

O dia 18 de Maio a greve dos estaleiros de Vigo iniciada 15 dias atrás chegava ao seu fim, após dúzias de horas e reunions entre empresários e sindicatos. Finalmente a patronal semelha ceder perante a reivindicaçom e a combatividade da luita operária, aceitando um pré-acordo no que o 45% d@s empregad@s passariam a contrataçom fixa, é dizer, manifestou que desta vez efectivizaria o assinado há um ano, reiteradamente incumprido desde entom. O empresariado tem um mês para demonstrar com factos que nom pensa ignorar mais umha vez o acordado, no caso contrário as empresas assinantes seriam expulsas do sector segundo o projecto de documento.

É de assinalar que um dos interesses estratégicos das empresas como é o encadeamento de contratos seguirá vigente, se bem se ponhem certos limites cujo cumprimento é ainda incerto, como pouco.

De BRIGA queremos parabenizar aos/às trabalhadores/as do naval, e solidarizar-nos com os três detidos pola polícia espanhola acusados de cruzar mobiliário urbano na estrada. Saudamos de forma especial aos/ás jovens operári@s, que som quem mais padecem a precariedade dos contratos temporais ou os acidentes laborais fruto da inestabilidade laboral, e que som também @s mais implicad@s nesta luita,ao igual que em Maio do ano passado.

O empresariado tem demonstrado mais umha vez os limites de um “diálogo social” que apenas vale quando eles cortar o bacalhau, negando-se a cumprir o que assinárom há um ano, e utilizando a chantagem para tentar frear e desactivar a luita operária É o caso da CEP (Condederaçom de Empresários de Ponte Vedra), que durante a greve clamou ao céu pedindo à Subdelegaçom do governo espanhol a intervençom policial contundente e detençons maciças, demonstrando que a violência só é legítima quando a exercem as instituiçons “democráticas”, mas nom quando é empregada pol@s trabalhadores/as para se defenderem.

Os meios de comunicaçom burgueses também jogárom de novo o seu papel intoxicador para tentar pôr ao resto do povo trabalhador em contra d@s grevistas. A Junta “progressista” falou de “mediaçons intensas” em lugar de fazer cumprir à Patronal com o acordado, numha posiçom de falsa neutralidade que só favoreceu os empresários; nem o PSOE-BNG nem o PP dixérom umha palavra sobre a greve, como se esta nom existir. É de salientar que de nom estarmos em período eleitoral, as actuaçons das “forças do ordem” teriam sido muito menos comedidas, como já se viu o ano passado, com centos de operári@s malhados em Vigo, atropelad@s por carrinhas policiais, etc.

Estamos perante umha experincia exemplar de combatividade, na que se demonstrou que só a luita conseqüente fora dos parámetros “permitidos” atinge os seus objectivos. As acçons como a ocupaçom do prédio da Junta em Vigo, os cortes de tránsito, ou a queima de centos de contentores nom som mais do que a expressom legítima de resposta ante as agressons ao sector naval, encarnadas nas reformas laborais cozinhadas em Madrid e ratificadas polo sindicalismo amarelo de UGT e CCOO e aplicadas pola Junta da Galiza.

Fai-se patente que, por muito que ladrem os intelectuais e políticos burgueses, continuam a existir classes sociais com interesses contrários, e esta luita do naval nom é mais do que umha expressom disto. O proletariado está a demonstrar o poder da sua unidade, fazendo que a tranqüilidade da “ordem” burguesa arda para fazer-se ouvir e respeitar.

Por isso BRIGA fai um chamamento à juventude operária a vermos além das luitas esporádicas e parciais para pormos os olhos na necessidade da luita organizada e sem trégua contra o capitalismo espanhol e os seus cans de guarda, levem estes traxes e gravatas de empresários e políticos do regime, ou bem uniformes azuis de mercenários policiais.