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Actualizada em
14/01/14
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BRIGA ante a actuaçom repressiva contra as mobilizaçons populares anti-REGANOSA

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Maio de 2007

A terça-feira passada evitava-se a entrada na Ria de Ferrol dumha nova embarcaçom carregada de gás para abastecer a central de Reganosa. A mobilizaçom d@s trabalhadores/as nom sei viu gorada polo desplegue intimidatório de helicópteros e patrulheiras da Guardia Civil, e finalmente impediu-se até o dia seguinte o passo do "Mourad Didouche", fechando com dúzias de barcos a entrada à ria. Por segunda vez a mobilizaçom popular atingia o sucesso na defesa do médio ambiente e a segurança básica da populaçom (lembremos que o anterior gaseiro, o "Galicia Spirit", tivo de acometer idêntica singladura de volta).

A resposta repressiva à exemplar luita d@s mariscadores/as nom se fijo aguardar, e umha vez em terra perto de média centena de efectivos policiais cargárom contra as pessoas concentradas nas redondezas do porto em solidariedade com a acçom d@s mariscadores/as, ferindo vári@s trabalhadores/as e detendo a Bernardo Bastida, patrom maior da confraria ferrolana.

Pouco depois umha manifestaçom encaminhou-se face a esquadra da Guardia Civil onde o detido passou a noite e grande parte do dia seguinte. Durante a manhá da quarta-feira, umha vintena de mariscadores/as protagonizárom um feche nas oficinas da Autoridade Portuária de Ferrol-Sam Cibrám, em concreto no despacho do presidente da Autoridade Portuária, Amable Dopico, no mesmo peirao de Corujeiras. O objectivo desta acçom de protesto era denunciar a repressom policial e militar, assinalando a responsabilidade da ordem de realizar a carga e de impedir a saída d@s mariscadores/as a faenar nessa manhá.

A última hora da tarde o juiz decretava prisom incondicional sem fianza e Bernardo Bastida era conduzido ao cárcere de Teijeiro , momentro no qual se produziu mais umha carga policial às portas dos Julgados de Ferrol.

Factos como este demonstram que umha vez passadas as eleiçons, todo volta ao seu cauze normal. Deixárom de ser necessários os remilgos à hora de aplicar mao dura, os brindes ao sol e as boas palavras das campanhas eleitorais ficam em águas de bacalhau como bem demonstrárom os factos durante estes dias passados na comarca de Trasancos. PP, PSOE e BNG devem responder por estes gravíssimos factos, como responsáveis políticos da instalaçom contra a vontade popular dumha verdadeira bomba-relógio, umha espada de Damocles para a saude e a vida na comarca. Fica ao nú a crua verdade: A vontade do capital privado que gestiona e suporta a central de Reganosa (Endesa, Caixa Galicia, Caixa Nova…) é a única importante para os grandes partidos institucionáis, que fam ouvidos surdos à vontade popular, à única à que deveriam obedecer.

BRIGA denúncia a Manuel Ameixeiras, como Subdelegado do Governo espanhol na Galiza como responsável da actuaçom repressiva, assim como a Amable Dopico como máxima autoridade portuária no momento dos factos. A juventude da nossa organizaçom seguirá a apoiar activamente com presença real as acçons e mobilizaçons d@s mariscadores/as ferrolan@s, que com a sua actitude erigem-se em mais um exemplo de luita e combatividade.