BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Segundo número do Pedra Vermelha

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Junho de 2007

O Grupo de Base de Compostela vem de editar o segundo número da folha de agitaçom Pedra Vermelha. Após adicar o primeiro número a valorar o programa institucional das festas da cidade, o segundo número do Pedra Vermelha ocupa-se dos resultados das eleiçons municipais do passado 27 de Maio.

27 de Maio: mais miséria para juventude

(Pedra Vermelha nº 2)

O passado 27 de Maio a celebraçom das eleiçons municipais culminavam o circo mediático que nos últimos meses vínhamos sofrendo a juventude compostelana; e é que milheiros de jovens da Comarca estávamos chamad@s a participar naquilo que os politiquinhos venhem a descrever como a “festa da democracia”. Nada mais longe da realidade para @s jovens, que já nengumha surpresa aguardábamos de umha cita eleitoral à que apenas concorria na nossa cidade a política neoliberal nas suas versons espanholas e autonomistas. Assim vimos como se perpetuavam mais umha vez na Cámara Municipal as forças políticas do sistema (PSOE, BNG, e PP).

De BRIGA somos sabedoras/es de que aqueles que durante os últimos anos venhem aplicando políticas reaccionárias contra a juventude galega, seguirám a governar para a burguesia na nossa cidade; após o 27 de Maio os de sempre tenhem garantindo durante quatro anos mais a colaboraçom do Concelho para a reediçom dos contratos lixo para a juventude, a precariedade laboral, os salários de miséria, a falta de segurança e todas aquelas medidas necessárias para, desta volta a nível municipal, poder tirar os maiores lucros possíveis. Todo isto bem condimentado com boas raçons de perseguiçom da nossa cultura e línguas e de umha irracional criminalizaçom da juventude. Deste jeito toda expressom associativa que nom seguisse o rego do lazer alienante e do consumismo irracional seguirá sendo perseguida desde o governo municipal como tem acontecido desde há ja anos.

Querem fabricar umha juventude acrítica, que nom pense por sí própia, que consuma, memorice e repita o que dim nas suas televisons e nos seus jornais; educad@s no machismo e no individualismo mais feroz para que nem pola cabeça se nos passe auto-organizarnos e rebelarnos contra o sistema...à fim de contas só nos precisam umha vez cada quatro anos para que deitemos o votinho na urna.

Apenas basta com olhar para os dous exemplos que alumeam o que tenhem sido as políticas dos partidos institucionais nos últimos anos: a rua do Franco, a escassos 100 metros dos “respeitáveis” gabinetes na Concelho, zona na que rebossa de contratos lixo e em muitos casos fora da legalidade, oferece umha boa síntese do que a juventude explorada esta a sofrer na Comarca, mas isto nom parece estar entre as preocupaçons dos regedores de PSOE, BNG e PP; mas polo contrário, nom podemos esquecer que umha boa parte dos esforços do autoproclamado governo de progresso PSOE-BNG que se reeditará nos próximos dias fôrom encaminhados a pôr em andamento umha espécie de estado policial nas praças e ruas de compostela com o nome de “Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária”, proibindo o botelhom e lançando a Compostela mais umha vez a figurar entre as cidades mais adiantadas em matéria repressiva do estado Espanhol.

A pessar das promessas que durante os últimos meses tenhem lançado, apesar dos programas eleitorais cheios de pontos dedicados a falarnos de trabalho , vivenda, sexualidade, educaçom, etc... nengumha das forzas institucionais aportam soluçons aos problemas da juventude , e isto é assim porque o PSOE, o BNG e o PP som parte e causa dos problemas da mocidade. Os que falam de trabalho e oportunidades para a mocidade som os mesmos que comem nas maos de quem explora à juventude, os que prometem acesso à vivenda som os mesmos que se repartem as licenças urbanísticas e especulam... e em definitivo, os que se tenhem apresentado nas passadas eleiçons, os mesmos de sempre, som os que já tinham sumido na miséria a juventude galega.

Só nós, a juventude trabalhadora, somos quem de solucionar os nossos problemas e contribuir a virar de pés à cabeça o sistema no que mal vivemos.

Na nossa comarca já se tenhem dado importantes passos ao respeito. Cada vez som mais @s jovens trabalhadores/as que vencem a inércia social e tomam conciência de si própri@s participando em diferentes estruturas, mas também com a reformulaçom do Foro da Mocidade como juntança de diversas organizaçons de jovens da Comarca, na que de BRIGA vimos desenvolvendo um importante trabalho.

Somos conscientes de que a auto-organizaçom juvenil e a luita na rua som o único caminho para a transformaçom da nossa comarca e do nosso país. Aqui é que depositamos o nosso voto.

Adiante a auto-organizaçom juvenil!
Adiante a juventude trabalhadora galega!
Independência, socialismo e antipatriarcado!