BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Grupo de Base de Ponte Vedra edita segundo número de Ponte à Rebeliom

imagem

Junho de 2007

O Grupo de Base de BRIGA em Ponte Vedra vem de tirar o segundo número do seu vozeiro, Ponte à Rebeliom. Neste novo número da publicaçom repite-se a distribuiçom de conteúdos do primeiro vozeiro que distribuia o seu espaço entre textos adicados à editorial, à análise, a novas curtas e, para rematar, a umha entrevista que ocupava a contracapa.

@s companheir@s de Ponte Vedra adicam nesta ocassom a editorial a reflexionar sobre a greve do naval de Vigo e as valiosíssimas lecçons que a juventude trabalhadora deve tirar desta exemplar luita. A secçom de análise vaia adicada a um interesante artigo sobre o associacionismo juvenil em Ponte Vedra, um deserto que BRIGA aposta por repovoar. Após a secçom adicada a notícias breves, o Ponte à Rebeliom remata com umha entrevista ao vocalista de Negra Sombra, um dos poucos grupos da cidade que utiliza o galego e que foi vítima do apagom ordenado pola Polícia Municipal no II Concerto do Metal que orfganizou o colectivo Pain Killer.

Reproduzimos a seguir a editorial do segundo número da publicaçom, informando-vos de novo que em breve disponibilizaremos umha secçom adicada aos vozeiros comarcais.

Editorial Ponte à Rebeliom nº 2

Aqui tés já o segundo número do nosso vozeiro comarcal, listo para analisar mais umha vez algumhas das problemáticas que nos afectam como jovens trabalhadoras e trabalhadores que sofremos nas nossas carnes a miséria que o capitalismo espanhol semeou na Galiza.

E nestes dias, igual que há um ano, queremos pôr a nossa vista no que sucedeu mui perto da nossa comarca, em Vigo. Referimo-nos, à nova greve do sector naval, que durante duas semanas verificou algumhas cousas:

Umha, que a burguesia nom está disposta a ceder polas boas as avantagens que reconquistou nas últimas décadas de ascenso neoliberal, de desregulaçom e precarizaçom aumentadas ao máximo para que a taxa de ganho destes vampiros aumente até limites inimagináveis antes. Olhamos como o seu discurso de “democracia”, “Estado de direito”, de “respeito à lei” ou do pacto social e o consenso para resolver os conflitos é pura hipocrisia quendo nem eles próprios cumprem o acordado após a greve do ano passado, a sua própria lei. Como utilizam chantagens e mentiras e como os meios de comunicaçom (também empresas burguesas) mostram a sua verdadeira face criminalizando a quem só defende os mais elementares direitos laborais. É claro que só pretendiam encerrar um conflito e ganhar tempo para, de facto, manter as cousas como estavam a converter em papel molhado o novo convénio assinado, a ver se @s coitad@s d@s trabalhadores/as tragavam mais umha vez.

Mas também que a classe operária nom tragou, demonstrou que nom está desposta a deixar-se pisar e sim a utilizar as suas ferramentas de luita para recuperar posiçons nesta guerra social continuada à que nos condena a injustiza capitalista. E somos de novo @s moç@s trabalhadores/as quem levamos avante as formas de luita mais combativas, o qual nom é casual já que somos nós quem padecemos em primeiro lugar a precariedade, baixos salários, temporalidade ou acidentes laborais, etc. Somos @s mais fodid@s e agimos em conseqüência, superando as tendências ao pacto da meirande parte das centrais sindicais, nomeadamente as espanholas UGT e CCOO.

Se esta greve foi “selvagem”, como a qualificou a patronal, estamos orgulhad@s de sermos selvagens e nom uns e umhas “civilizadas” ovelhas que devem suportar que os lobos as comam vivas sem poder soltar nem a mais leve queixa, adormecid@s polo consumismo, as drogas ou qualquer outro meio de alienaçom do sistema.

Para a juventude organizada em BRIGA, a liçom que devemos tirar desta luita operária é umha bem velha, mas mais necessária do que nunca frente ao caos que vivemos. Para avançarmos, para vencermos e para atingirmos umha sociedade nova, livre e sem exploraçom só há um caminho: a organizaçom e a luita conscientes.