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Actualizada em
14/01/14
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A patronal da hotelaria minte e pretende dar gato por lebre às/aos trabalhadoras/es

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Julho de 2007

A negociaçom do novo convénio colectivo de hotelaria da província da Corunha demonstra mais umha vez a importáncia de @s trabalhadores/as nos auto-organizarmos para defendermos os nossos direitos.

As políticas continuistas da Junta de Galiza permitem que um sector como o de hotelaria, onde trabalham cerca de 40.000 pessoas nesta província, na sua grande maioria jovens, tenha uns índices de precariedade absolutamente inumanos e infames com jornadas laborais de pesadelo e salários miserentos.

Porém, semelha que o lucro alcançado polos proprietários dos locais, cada ano maior, nom lhes é avondo. Agora querem subir mais um degrau na escada da exploraçom sem nengum tipo de pudor.

Segundo denuncia a CIG, Juan Silva, em representaçom da patronal, nom só minte ao falar com indignaçom dos altos ordenados que recebem @s trabalhadores/as de hotelaria da província da Corunha, salários que andariam por volta dos 1500 € segundo este indivíduo, senom que aliás insulta todo o pessoal do sector e por extensom toda a classe trabalhadora galega, e muito especialmente a juventude, ao afirmar que @s trabalhadores/as galeg@s som “uns acomodados” e que esta é a razom pola que a patronal solicita um total de 3000 trabalhadores/as estrangeir@s para cobrir as vagas que @s galeg@s preguiços@s nom queremos ocupar.

O que nom di é que durante o 2006 cerca de 75.000 galeg@s principalmente do sector da hotelaria e da construçom tivérom de emigrar porque na Galiza as condiçons laborais som pésimas: os salários segundo convénio colectivo som de 700€ ao mês e as horas extra que supostamente teriam de ser pagas a 10€ a hora é costume arraigado no empresariado nom pagá-las.

Como se vê a realidade que sofre @ trabalhador/a dia-a-dia dista muito da verdade burguesa que reflectem os meios de comunicaçom através das declaraçons deste canalha.

Acabamos de comprovar que a verdade burguesa nom som mais que mentiras que pretendem prejudicar a maioria social, @s trabalhadores/as, para beneficiar umha minoria parasitária, os patrons.

A raiz destas injustiças e provocaçons a central nacionalista convocou umha conferência de imprensa onde o representante sindical Paulo Rubido saíu na defesa d@s trabalhadores/as e denunciou as mesquinhas intençons da patronal de procurar mao de obra barata, submissa e nom organizada para assim legalizar umhas condiçons laborais que nos aproximariam aos tempos do escravagismo. Advertiu, além do mais, da possibilidade de convocatória de mobilizaçons para a semana do Dia da Pátria e se isto nom for suficiente a convocatória de umha greve geral no sector.

A mobilizaçom e luita na rua deu lugar a umha importante vitória da nossa classe no sector do metal em Vigo há escassos meses, este exemplo tem de ser seguido agora pol@s trabalhadores/as da hotelaria para que @s interesses da maioria nom cedam nem um passo aos tubarons burgueses.