BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Comunicado Jornada de Rebeliom Juvenil´07

imagem

Julho de 2007

Em 1975, há agora 32 anos, caía aquel moço de olhada em espiral, aquel irmao inesquecível que levava por nome José Ramom Reboiras Noia. A queda produzia-se num enfrentamento armado com a polícia espanhola naqueles anos de génese do nacionalismo de teor marxista, greves e operários a tomarem a rua. A sua morte tatuou em cada um dos nossos punhos de jovens revolucionári@s as palavras do Moncho “que importa que nos matem se deixamos semente de vencer”.

Já antes que elas/es fôrom centenas @s militantes antifascistas assassinad@s pola guarda civil e a falange espanhola nas cidades e montanhas galegas onde exerciam o seu combate ao fascismo. Gomes Gaioso, Henriqueta Outeiro, Foucelhas, Seoane, José Vasques Mauriz -o Patitas-, Manuel Ponte... à beira de umha multidom de camaradas obscuros iniciárom umha guerra desigual contra a opressom de ferro.

Nesta longa cadeia que nos une com os nossos referentes históricos, aquelas/es que dedicárom a sua vida à luita pola igualdade social, a aboliçom das classes sociais, polo fim das opressons, ocupa um lugar singular o comandante Che Guevara. Jovem médico cuja sensibilidade e humanismo sem iguais o levárom a pegar nas armas e iniciar um dos episódios mais apaixonantes da história d@s oprimidos, a Revoluçom cubana. A Revoluçom cubana continua hoje a ser exemplo de toda a classe trabalhadora planetária, exemplo para todos os povos que havemos de sair deste ventre do silêncio ao que o capitalismo nos condena.

A todos eles e elas, a todos os herois anónimos do nosso povo podemos aplicar aquela frase que Fidel Castro pronunciou ao falar do independentista cubano José Marti “foi e será guia eterno do nosso povo. O seu legado nom caducará jamais”.

Com certeza que estes/as revolucionári@s som o guia do agir diário de BRIGA. Tod@s elas/es estám muito perto de nós. Mais perto do que podemos imaginar. Todos travárom a luita contra o capital na sua juventude. Eles e elas denunciárom as mesmas opressons que hoje sofre o ser humano. Combatêrom o imperialismo como nós hoje combatemos o imperialismo espanhol que quer aniquilar Galiza, apagar a sua cultura e a sua língua, que quer fazer-nos desaparecer sorrateiramente. Fôrom @s artesaos das ferramentas que figérom possível o avanço do socialismo ao igual que nós hoje ponhemos toda a nossa determinaçom na consecuçom neste racanto do planeta de um Estado socialista galego feito por e para a majoria social da Galiza, o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras que o povoamos.

A construçom dessa Galiza vermelha, lilás e ceive precisa dos contributos de todos e todas vós porque a construçom nacional galega nom se fai apenas nas vésperas do dia da Pátria. No nosso bairro, no nosso trabalho, na nossa morada há muito trabalho a fazer. O nosso esforço aginha se converterá numha estrela de 5 pontas que acabe por queimar a bandeira da reacçom, a bandeira fascista espanhola.

Viva Galiza Ceive!
Viva Galiza Socialista!
Viva Galiza nom patriarcal!