BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Plataforma contra a criminalizaçom contesta campanha mediática anti-botelhom

imagem

Especial Ser jovem nom é delito

Novembro de 2007

A Plataforma contra a criminalizaçom da juventude, constituída há mais de um ano em Compostela e que mantivo umha intensa campanha contra a aprovaçom da Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, vem de fazer público um comunicado contestando a nova ofensiva mediática arredor da prática do botelhom, que segundo denunciam tem um objectivo claro, “obrigar ao Concelho a intervir policialmente nos espaços de lazer tradicionais nocturnos da cidade”.

A seguir reproducimos integramente o comunicado que foi repartido na passada semana em Compostela.

Paremos a criminalizaçom da mocidade

Depois de um ano desde a aprovaçom da ordenança que tinha como principal objectivo a erradicaçom do botelhom da cidade, a chamada Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, assistimos a umha nova campanha mediática de intoxicaçom e criminalizaçom da juventude para obrigar ao Concelho a intervir policialmente nos espaços de lazer tradicionais nocturnos da cidade, nos que a norma anti-botelhom ainda está em suspenso.

Perante a nova campanha mediática para criminalizar os espaços de ócio da juventude e as suas previsíveis conseqüências, os colectivos que compomos a Plataforma contra a criminalizaçom da juventude manifestamos:

- A nossa frontal oposiçom a Ordenança de Resíduos e Limpeza Viária, nom só polos seus contúdos, que abordam hábitos de lazer amplamente extendidos entre a mocidade como o botelhom desde umha óptica repressiva, senom também polo processo de redacçom e aprovaçom, do que @s jovens fumos excluídos.

- Denunciamos a atitude dos meios de comunicaçom, principalmente de El Correo Gallego e de La Voz de Galicia, que iniciarom umha irresponsável campanha de intoxicaçom com um objectivo claro: promover a repressom contra os jovens que se reunem nos lugares nos que se pratica o botelhom.

- Nesta bateria de informaçons que estes meios oferecem quase diáriamente, a principal protagonista do botelhom, a mocidade, é a principal aussente. Em nengumha das infinitas informaçons desenhadas por estes pseudo-jornalistas e nas que abundam os expertos, os representantes vizinhais vendidos ou políticos, aparecem posicionamentos das organizaçons e colectivos juvenís e quando aparecem é para ser desquailificadas.

- O que menos importa neste debate é a saude da juventude. Para eles a saude pública é só umha oportuna coarctada. Que a campanha contra o botelhom nom questione os ingentes benefícios que tira o Estado da distribuiçom das drogas legais, tais como o álcool ou o tabaco, assim o demonstram.

- Perante a impossibilidade de solucionar os problemas reais que sofremos @s jovens, tais como as dificuldades para aceder a umha vivenda digna, as altas taxas de precariedade no âmbito laboral ou o depauperado ensino público, inventam problemas, neste caso o botelhom, que som perfeitas cortinas de fumo com as que ocultar a sua incompetência e a miséria estrutural a que a mocidade está condenada.

Da Plataforma contra a criminalizaçom da juventude anunciamos que nom permitiremos mais campanhas mediáticas de intoxicaçom e criminalizaçom, nem permitiremos novas medidas repressivas que só pretendem tirar a mocidade da rua endurecendo o controlo policial e alargando a contínua diminuiçom dos direitos que pratica este Concelho, inimigo declarado da liberdade de expressom.

Ver também o especial: Ser jovem nom é delito