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Actualizada em
14/01/14
novas

Terceiro Ponte à Rebeliom já na rua

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Dezembro de 2007

O Grupo de Base de BRIGA em Ponte Vedra vem de editar o terceiro do seu vozeiro comarcal, Ponte à Rebeliom. Desta volta, nas secçons habituais deste vozeiro, @s companheir@s de Ponte Vedra analisam a falsa saída laboral que representa para @s jovens os corpos repressivos, bem da Polícia e Guardia Civil ou do exército espanhol, que golpeia com especial dureza nas comarcas com maiores índices de desemprego entre a mocidade.

Na secçom de novas o Ponte à Rebeliom, dá conta das notícias e das principais actividades desenvolvidas nestes últimos meses, tais como a campanha contra o julgamento a três militantes por um acto de denúncia contra um posto da BRILAT, que finalmente foi adiado, o ciclo de cinema juvenil, a plataforma anti-taurina ou a segunda ediçom do rol em vivo entre outras.

Já na secçom adicada à entrevista, neste terceiro número está adicada a Iria Rios, activista do Clube Tuata Dé Danann, um dos mais activos do panorama do associacionismo da comarca de Ponte Vedra.

Polo seu interese reproducimos o artigo de análise adicado a saída laboral que representam polícia e exército,

A falsa saída laboral dos corpos repressivos

Como já temos assinalado e denunciado mais de umha vez, a situaçom laboral da mocidade trabalhadora da comarca e galega em geral nom é nada favorável, mais bem ao contrário. Baixos salários, temporalidade, acidentes laborais… som a norma à hora de falarmos da nossa condiçom de trabalhadores e trabalhadoras (sobretodo para as moças).

O desleixo e cumplicidade com a burguesia dos distintos governos, dos partidos que os sustentam e dos sindicatos amarelos espanhóis (CCOO e UGT) permitem que esta situaçom se mantenha e levam muit@s jovens à emigraçom na procura de melhores perspectivas laborais. Mas também está a provocar a incorporaçom de muit@s moç@s galeg@s, de origen trabalhadora, às forças repressivas do Estado espanhol, falsa “saída laboral” que com este artigo queremos ajudar a combater.

Contínuas campanhas publicitárias de lavado de imagem do Exército espanhol (que tem umha má imagem ganha a pulso ao longo de séculos de golpes de Estado reaccionários e repressom contra as mobilizaçons populares), agora vendido como “humanitário” e quase como umhas férias pagas e nom como o que todo exército burguês é, o braço armado dos poderosos, e no caso da Galiza um exército estrangeiro de ocupaçom, como bem nos lembra a Constituiçom espanhola no seu artigo oitavo. Também vantagens de todo o tipo para picoletos e madeiros, assim como o contínuo aumento de vagas nestes corpos de torturadores. Som alguns dos meios que Espanha emprega para atraer jovens que engrossem as filas dos seus corpos de segurança para cobrir as suas necessidades crescentes de controlo e repressom sociais. Tam-pouco queremos esquecer os funcionários de prisons, polícias municipais nem os agentes da em voga indústria da segurança privada, todo eles fam parte também das forças repressivas espanholas.

Além do dito, há que ter em conta também que todos estes corpos som ninhos da extrema-direita, umha saída típica, e neste caso até lógica, de fascistas e neonazis que estám ao seu gosto no Exército, na Polícia, na Guarda Civil ou como seguratas.

E como jovens, sabemos o papel que os corpos represivos jogam no actual processo de criminalizaçom e repressom da juventude, com o contínuo assédio nos nossos lugares de lazer ou nos centros de ensino…

Por todo isto, os moços e moças organizad@s em BRIGA negamos que estes repressores sejam trabalhadores, o que som é parasitas sociais e lacaios de quem nos explora e oprime. Som inimigos do Povo Trabalhador Galego, os mesmos que nom duvidam em torturar e assassinar cumprindo democráticas ordens; os mesmos que participam como mercenários na invasom e ocupaçom do Iraque ou do Afeganistám; os mesmos que repremem as mobilizaçons obreiras e populares em Vigo, em Ferrol ou onde quer que se levarem a cabo. Formar parte deles nom é umha saída, é umha autêntica trampa, é alimentar o pau com o que vam bater sobre nós quando reclamemos os nossos direitos alto e forte.