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Actualizada em
14/01/14
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10M Dia da classe obreira galega: Merda para o rei

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Março de 2008

Nos últimos meses a juventude trabalhadora galega tem experimentado nas suas próprias carnes o “talante” dos Zapateros, Tourinhos, Ameijeiras, Posses... Esta cambada de indivíduos, presidentes do Estado espanhol, Juntas autonómicas ou delegados e subdelegados do governo espanhol, dedicou-se a ordenar bater duramente nos lombos dos trabalhadores e trabalhadoras que nom calárom perante as injustiças, a perseguir a liberdade de expressom da esquerda conseqüente que nom claudica, a aleijar os direitos lingüísticos d@s galeg@s-falantes. Som os mesmos que nom mexérom dedo nengum após as terríveis mortes de trabalhadores e trabalhadoras que mais umha vez situam a Galiza como um dos países da Europa com o índice mais alto de mortalidade laboral. Mortes que como as de Daniel e Amador no ano 72 ou dos operários do porto exterior da Corunha no 2007 tenhem responsáveis directos, com nomes e apelidos.

A juventude com o governo do bipartido na Junta da Galiza tem liderado mais umha vez as tabelas de acidentes laborais. Todos os estudos feitos polas centrais sindicais som esclarecedores: a precariedade é sinónimo de lucro e boa vida para o empresário e acidente e morte para @ trabalhador/a. Os políticos do PSOE-BNG em vez de se preocuparem polos trabalhadores e trabalhadoras galegos, polos jovens deste País, defendem os direitos do empresariado, espezinham os mínimos direitos atingidos em décadas de luita pola classe operária e nom duvidam em empregar o cacete contra todo protesto que houver. Isto é a democracia à espanhola, o alto preço que se paga por fazer parte de um Estado de passado franquista apenas maquilhado.

Bem-vind@s à democracia feita para os que calam e assintem
Cargas policiais contra @s mariscadores/as, contra @s trabalhadores/as do telemarketing, contra @s operári@s do metal, polo simples facto de defenderem os seus postos de trabalho. Cargas policiais contra o estudantado, defensores da ria de Ferrol, do idioma, do direito de autodeterminaçom, das selecçons galegas. Detençons e multas por fazer murais de conteúdo político, por denunciar o carácter imperialista do exército espanhol, por ser antimonárquico e queimar simbolicamente a imagem do rei, por falar galego no trabalho, por defender a terra das agressons medioambientais. Ainda nom che tocou a ti? Podes ficar descansad@, aginha o Estado espanhol che dará as boas-vindas à sua democracia –queiras ou nom...

Porém, com certeza que já comprovas no teu dia-a-dia a boa saúde da democracia capitalista espanhola: vivenda em aluguer ou a pagar hipotecas intermináveis, contratos lixo com salários de merda, discriminaçom e violência machista, horários de escándalo sem tempo de lazer para desfrutar...

Visita do rei
Contodo, nom vos preocupedes. Agora já vem o rei que Franco nomeou. Esse que deu vivas a Franco e agora berra o que berravam no 36 os fascistas enquanto esmagavam vermelhos: Viva españa. Este seica vem tirar as castanhas do lume. Por isso nem o governo local de PSOE-EU nem um BNG que algum dia foi republicano, dizem nada sobre a presença do monarca espanhol numha cidade galega. Por isso negumha destas forças políticas ditas de esquerdas e ornamentadas com pomposas referências ao mundo operário (obreiro, nacionalistas, esquerda) di nada em contra da presença do monarca. Mesmo alguns dirám que é bom para Ferrol, que assim se calhar se achegam turistas e se fala de Ferrol nos meios de comunicaçom. É bom para a economia da cidade... Como di o anexim, em cassa de ferreiro espeto de pau.

A esquerda independentista é a única que continua a lembrar Amador e Daniel, a única que considera umha absoluta ofensa a presença destes antigos defensores do movimiento nacional responsáveis da morte destes camaradas e de milhares de galegos e galegas. Por isso hoje mais do que nunca berramos borbons fora da Galiza!