Três jovens antimilitaristas som julgados em Ponte Vedra

Especial Nom mais julgamentos a antimilitaristas

Maio de 2008

Durante a manhá da segunda-feira 5 de Maio, os três jovens acusados de participar num acto antimilitarista em Junho de 2006 fôrom julgados.

Após mais de hora e média de espera, o juizo começou com as testemunhas da acusaçom, é dizer, os dous militares à paisana que provocárom com a sua atitude violenta o altercado durante o percurso da concentraçom, e o mando encarregado da “segurança” na área. Este último começou a sua intervençom reconhecendo directamente que a finalidade do posto era a captaçom (sic). Os outros dous militares puidêrom deturpar o ali acontecido durante todo o tempo que quigérom, acusando aos/às próprios agredid@s de ter começado o tumulto, mentindo descaradamente sobre as consignas coreadas.

Em cámbio, as testemunhas da acusaçom impedeu-se-lhes intervir por considerar-se que o seu testemunho “nom era pertinente”. Assim mesmo, a exposiçom e alegato final da defesa fôrom freqüentemente interrompidas, chegando a esvaziar-se a sala de simpatizantes que vinheram a apoiar aos/às acusad@s por ordem da juiz, ficando só os militares. Por enquanto, a fiscal se permitia ensaiar toda sorte de caroutas provocadoras e bocejos sem que em nengum momento a sua atitude fosse censurada.

Nom é novo que existem duas varas de medir mui diferentes para os militares e o resto da populaçom, mas processos de evidente corte político como o acontecido ontem ponhem de manifesto quam claustrofóbica, quam pequena e quadriculada é a parcela dos direitos civís nesta altura que vivemos, no qual os espaços públicos podem ser ocupados por assassinos a soldo enquanto a juventude comprometida com a anti-imperialismo e o antimilitarismo é a atacada e castigada.

De BRIGA manifestamos o nosso mais inquebrantável compromisso com a luita por umha Galiza desmilitarizada, e reiteramos que a via judiciária nom impedirá a continuidade na necessária reactivaçom do movimento antimilitarista galego.