BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Manifesto da IV Jornada de Rebeliom Juvenil

imagem

Especial IV JRJ: Contra Espanha e o Capital. Desobediência e Resistência

Julho de 2008

Nem poucas nem intranscendentessom as razons que nos leva aos/às jovens de esquerdas e independentistas a tomarmos a rua nestas IV Jornadas de Rebeliom.

Nos últimos anos o governo espanhol do PSOE e o governinho galego do PSOE-BNG tenhem resolvido os grandes problemas denunciados pola esquerda na rua dando gato por lebre, dizendo palavras bonitas vazias de conteúdo.

Nom avonda com dizer que és “socialista”, isso há que demonstrá-lo. Nom avonda com dizer que és “nacionalista”, há que sê-lo.

A juventude galega e as mulheres somos @s principais prejudicados pola aplicaçom destas políticas espanholas e neoliberais no nosso País. O nossos problemas, o nosso descontente, o nosso sofremento, a nossa raiva, tenhem uns responsáveis principais: Espanha e o Capital.

PSOE-BNG som os responsáveis políticos da nossa situaçom laboral, do nosso salário de miséria, da nossa inestabilidade no trabalho provocada pola diminuiçom dos direitos conquistados ao longo de décadas pola classe trabalhadora galega, pola imposiçom de contratos-lixo, da abafante sensaçom de falta de perspectivas, segurança e desacougo que nom ter um trabalho digno implica.

PSOE-BNG fam políticas exclusivamente para os empresários maquilhando-as burdamente para aparentarem ser o que nunca fôrom: forças de esquerda.

Hoje a juventude galega sai à rua para chamar as cousas polo seu nome, para luitar pola independência e o socialismo como único caminho possível para alcançar um mundo mais justo, um mundo sem opressons, onde podamos ser galegos e galegas de pleno direito.

Hoje estamos aqui para desmascarar esse “socialismo” do PSOE, pois sabemos que é a oligarquia espanhola disfarçada. A mesma que nos explora no dia-a-dia, que mata cent@s de operári@s galeg@s só para reduzir custos e aumentar os seus lucros. Estes socialdemocratas espanhóis que utilizam a Galiza de reserva energética dos empresários madrilenos. Aldeias rodeadas de aerogeradores continuam com graves problemas de electricidade e enquanto todo o ganho vai para Madrid as infraestruturas feitas na Galiza apenas respondem aos interesses do grande capital espanhol. Destroçam os nossos montes e tiram todo o dinheiro para eles. Falam de avanços tecnológicos quando milhares de galegos do rural continuam sem acesso a internet ou sem cobertura de móvel. Isto é a solidariedade espanhola, tu dá que nós recebemos!!

Que dizer de um BNG que renunciou à exigência do direito de autodeterminaçom para o nosso povo. Um BNG regionalista, vendido aos interesses da burguesia e cooperante da oligarquia espanhola na Galiza.

A luita pola independència e o socialismo nom é umha simples consigna ideológica. É a luita em que os sectores mais castigados polo capitalismo som os principais interessados. A juventude trabalhadora galega está sem dúvida interessada no livre exercício de autodeterminaçom do povo galego e na criaçom de um estado socialista na Galiza face à aboliçom da sociedade classista e patriarcal que sofremos. E estamos interessad@s porque nos vai a vida nisto. Porque sem um estado ao serviço do povo trabalhador a injustiça, a exploraçom, as desigualdades, a miséria, a tristeza continuarám a nos esmagar sobre as nossas costas.

Um/ha jovem galeg@ nom pode ser livre, nom pode alcançar a realizaçom plena como ser humano enquanto esteja a sofrer umha opressom nacional e social de género. Opressom que se manifesta de diversas maneiras: no trabalho ao cobrarmos menos polo simples facto de sermos galeg@s, no discriminaçom lingüístico-cultural e em múltiplos ámbitos mais difíceis de perceber como no campo psicológico, social...

A juventude independentista toma hoje as ruas da nossa capital cum horizonte claro: a independència nacional e o socialismo, com a Galiza como coraçom e umha estrela vermelha como punho para bater em Espanha e o Capital, as nossas grandes desgraças.