BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

GALIEMPREGO: a feira das empresas, o negócio das mentiras

imagem

Abril de 2005

Os dias 28, 29 e 30 de Abril celebra-se a IV Feira de Formaçom e Emprego organizada pola Conselharia de Assuntos Sociais, Emprego e Relaçons Laborais.

Os meios vendem esta feira como um foro de intercámbio entre "os diferentes agentes que trabalham nas políticas de emprego na Galiza", um "ponto de encontro para a análise e o debate das necessidades e tendências do emprego no futuro". Mas o que esta palavraria bem-soante e optimista esconde é a cimeira do empresariado galego e espanhol, um disfarce para expor ao grande público as novas reconversons laborais que precisam para manter o seu status ante a imposiçom do novo mercado capitalista europeu.

Só é necessário dar umha olhadela à composiçom da mesa inaugural: O velho símbolo do fascismo caciquil, Manuel Fraga, presidirá a apertura, junto a outro conhecido personagem, António Fontenla, presidente da CEG (Confederaçom de Empresários Galega), bem conhecido polas suas declaraçons em contra da classe obreira e pola sua insistência na petiçom de salários mais baixos para o nosso povo trabalhador.

Os sucessivos relatórios nom desmerecem a presença destes símbolos humanos da extrema direita e do neoliberalismo espanholista, achando no programa vári@s euroconselheir@s das áreas de emprego, convidad@s para venderem os meles e maravilhas do novo mercado capitalista europeu, conselheir@s da Junta para adornarem a nefasta gestom deste organismo corrupto e monopolizado pola direita, sindicatos vendidos ao Capital espanhol ou ao reformismo autonomista (CCOO, UGT, CIG) para publicitarem o novo modelo de trabalhador em "formaçom" (exploraçom) permanente, especialistas na mercantilizaçom universitária (Celso Currás, conselheiro de educaçom do PP intervém no acto de encerramento das jornadas), etc...

BRIGA quer manifestar o seu rejeitamento frontal a estas iniciativas cuja única finalidade é a intoxicaçom mediática, tratando de criar um ambiente de normalidade e optimismo ante umha situaçom que pinta bem preta: A da realidade laboral d@s jovens galeg@s. Este acto nom é só um encontro da direita, o empresariado e as elites burocráticas do Estado espanhol e da UE: É um insulto na face d@s miles de jovens que sofremos a sinistralidade laboral, a precariedade, as jornadas abusivas, a falta de cobertura social no trabalho, a privatizaçom do ensino, o machismo nos centros de trabalho... Ante isto, nengumha organizaçom coerente ficaria impassível, e nós nom seremos umha excepçom.