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Actualizada em
14/01/14
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25 de Novembro, combate o terrorismo machista!

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Novembro de 2008

Que fai possível suportar umha sociedade onde as mulheres somos maltratadas, violadas, assassinadas ou vejadas até a destruiçom da nossa autoestima?

O actual sistema de opressom e exploraçom conta com duas raizes: a capitalista e a patriarcal. Assim pois, se para a defesa do capital contam com os exércitos burgueses, para a defesa do patriarcado respaldam-se numha velha e letal fórmula, o terrorismo machista. Este conjuga todos os aspeitos nos que como jovens nos vemos envoltas: O trabalho, a família, a linguagem, o ensino, a publicidade, a sexualidade...

Nom foi por acaso que os inícios do patriarcado foram da mao da repressom sexual. Controlar os patrons de conducta e morais sexuais é chave para conseguir que o sentimento de subordinaçom se ancore no nosso subconsciente, tarefa na que a Igreja Católica tem fulcral importancia. A estigmatizaçom por ter umha sexualidade livre fora dos límites do casal, por sermos lésbicas ou pola actitude activa no sexo; a negaçom ao livre direito ao aborto polo vínculo da sexualidade à reproducçom; a comercializaçom dos nossos corpos como um reclamo sexual que reforça a violência e agressividade sexual machista; formam parte do terrorismo machista.

Além desta cara mais desconhecida do patriarcado, na Galiza do 2008 continua a violência mais evidente: 4 mulheres mortas, vários miles ameaçadas (na comarca de Ponte Vedra o 21% das que denúncia tenhem menos de 25 anos), mais dum 17% sofrem assédio sexual no trabalho à vez que contam com salários mais baixos etc

No 25N o terrorismo machista aparece nos telejornais, nos diários, na boca dos políticos que se vanagloriam dumha legislaçom que nom impede que miles de mulheres tenham que abandonar a sua casa e viver sob umha vigiáncia policial que deveria estar centrada nos agressores e nom nas agredidas; nem o governo estatal nem o bipartido autonómico conseguem por mais que parches a um problema que é estrutural.

Hoje nom podemos acreditar só na educaçom na paz e solidariedade, a história demonstra que os direitos conquistamo-los pola força e o pacifismo vácuo e as performances políticas nom fam se nom reforçar o discurso patriarcal. Só tombando as raizes da estructura machista desta sociedade podemos atingir um mundo plenamente antipatriarcal e o único jeito é a autodefesa e autoorganizaçom feminista.