BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Comunicado de BRIGA ante o 1 de Março

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Fevereiro de 2009

As eleiçons autonómicas na CAG para o próximo 1 de Março, planteja umha série de questons sobre as que BRIGA quer fazer o seguinte posicionamento público:

1. O corrupto sistema eleitoral pode ser utilizado como altofalante pola esquerda revolucionária. A imposiçom do Estatuto de Autonomia em 1981, emanado da reformulaçom do sistema franquista em monarquia parlamentária, abriu um novo ciclo político para o povo trabalhador galego, que até hoje segue marcado polas graves deficiências na participaçom democrática da maioria da populaçom nas decisons políticas e pola sacralizaçom da dependência nacional.

Maliá esta evidência, nom podemos cair na armadilha de “tod@s som iguais”. Os limites impostos pola Constituiçom espanhola e o Estatuto dam certa margem da maniobra para disputar à corrupta política burguesa mais um espaço de expressom para o povo trabalhador como muitos outros, e nom devemos deixar que este seja altofalante exclusivo do regimem.

2. Os três partidos maioritários (PP, PSOE e BNG) nom oferecem diferenças de calado. Os interesses da juventude trabalhadora na Galiza vam ser igual de golpeados por um governo do PP que com umha nova ediçom do bipartido, cujos limites estruturais já comprovamos. A precariedade laboral, a sinistraliedade jovem, os salários-misséria, o terrorismo machista, a permanência no domicílio familitar, a lesbigaytransfobia, os embaraços nom desejados, a repressom policial, o controlo e militarizaçom social, a espanholizaçom, as hipotecas-lixo e um inúmero etcétera de problemas que sofremos como jovens galeg@s trabalhadoras/es nom vam a solucionar-se enquanto continui em vigor o sistema vigorante.

3. O fracasso da proposta de candidatura unitária resta forças à esquerda autodeterminista. A proposta de NÓS-Unidade Popular nom atingiu finalmente sucesso e a resposta eleitoral do campo da esquerda autodeterminista apresenta-se fragmentada.

BRIGA analisa que a concorrência em solitário fai um flaco favor ao autodeterminismo galego e à sua esquerda independentista, e entende também que a chave do avanço do projecto nacional para a classe obreira galega necessita umha unidade nom só no cámpo eleitoral, que ao fim e ao cabo é umha frente de intervençom mais, mas noutros muitos, incluído o juvenil.

4. Ante a impossibilidade de acadar umha candidatutura unitária, BRIGA aposta por NÓS-Unidade Popular como alternativa política nas próximas eleiçons. Apesar de desejar um bo resultado para ambas as candidaturas da esquerda independentista que concorrem às eleiçons do 1 de Março, BRIGA solicita o voto para NÓS-UP, que conta com um programa mais trabalhado, umha intervençom contínua em temáticas sociais e políticas de todo tipo, e, especialmente, por ter sido a força que mais trabalhou pola unidade desde a sua criaçom, concretamente pola candidatura conjunta da que a juventude trabalhadora si pode esperar algo diferente, umha alternativa real ao “mais do mesmo” que nos oferecem os partidos do sistema.

Galiza, 23 de Fevereiro de 2009