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Actualizada em
14/01/14
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10 de Março: Dia da Classe Obreira Galega. A juventude trabalhadora contra o o Capital

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Março de 2009

A comemoraçom do assassinato de Amador e Daniel a maos da polícia espanhola em 1972, nom é umha simples data ritualista no calendário da esquerda independentista. A actual crise do capitalismo internacional, unido à volta da direita do PP à gerência da Junta debuxa um novo cenário para a juventude, prediz um novo horizonte de luitas para o nosso País e a nossa Classe.

1. A crise provocada pola burguesia é estrutural. Após décadas de acumulaçom irracional em grandes fortunas, especulaçom financieira e imobiliária, exploraçom brutal d@s trabalhadoras/es, mulheres e jovens, a própria burguesia que gere o sistema capitalista o conduziu à falência. Os indicadores pulverizam todos os recordes, o alcanço real do crack económico tem umhas conseqüência inimagináveis mesmo para os que o provocárom.

2. O governo espanhol nom é quem de maquilhar a crise por mais tempo. O gabinete ZP tem engraxado a agoniante máquina do capitalismo espanhol com centos de miles de milhons de euros (o famoso Plano E), enganado e mentido a travês dos grupos de comunicaçom. Mas a rotura da borbulha financieiro-imobiliária e a queda livre do benefício empresarial é umha realidade evidente, que tem nos recordes históricos do paro (mais de 3 milhons e médio na actualidade, algumhas cifras das caixas já anunciam o incremento de mais um milhom) o seu exponhente mais claro.

3. A Junta nem quer nem pode evitar a crise. Se o bipartido do PSOE-BNG se plegava com total covardia às esigências empresariais, concedendo ERES, permitindo os recurtes de plantilha, dirigindo os fundos do Plano E ao fomento do sector imobiliário especulativo e reprimindo os protestos populares, do governo “sem ideologia” de Feijoo só podemos vê-lo como o governo “sem escrúpulos” e para as empresas que configurou o projecto do fascista Fraga Iribarne durante 16 anos.

4. A classe obreira galega nom tem outro caminho que a luita. Os reptos que devemos assumir som imensos. Após o fracasso estrepitoso do autonomismo, demonstra-se que as melhoras reais da nossa situaçom, a defesa dos poucos direitos que nos vam deixando, passa por enfrentar-se à crise com valentia e decisom. Devemos negar-nos a ser nós quem paguemos umha crise estrutural provocada pola burguesia, manter posiçons e passar ao contra-ataque. É hora de que a CIG se coloque à cabeça dum amplo movimento de massas desligado da direcçom do autonomismo, convocando umha Greve Geral que inície umha singladura colectiva anticapitalista.

5. O papel da juventude é ganhar o futuro. Nós somos @s principais alvos da crise, @s mais susceptíveis de cair na pobreza oficial, @s trabalhadores/as com contrato mais precário, @s primeir@s em engrossar as listagens do paro, em sofrer ERE, em ter acidentes laborais, etc. O terrorismo patronal nom tivo a mínima piedade com nós nestas décadas e os tempos que venhem serám muito, muito piores. Ficar de braços cruzados é um suicídio, porque nós somos o futuro do movimento sindical, a responsabilidade como principais vítimas de impeler-nos à luita, que hoje, como ontem, segue a ser o único caminho.

Viva a classe obreira galega!
Adiante a juventude trabalhadora!

O GB de Trasancos realizou um mural dedicado ao 10 de Março

O GB de Trasancos realizou um mural dedicado ao 10 de Março

O mural encontra-se nas imediaçons do monumento a Amador e Daniel

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