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Actualizada em
14/01/14
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Que o clero se entere: nós parimos, nós decidimos

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Abril de 2009

Nas últimas semanas vimos que a ofensiva do fundamentalismo católico se recrudezeu em torno ao direito das mulheres a abortar, mas as jovens de Briga soubemos reagir denunciando-o nas nossas ruas.

O oportunista uso do PSOE nesta matéria em plena campanha eleitoral na CAG e na CAB, gerou umha polémica que conseguiu consolidar um lugar de acubilho para os reaccionários, misóginos e ráncios sectores herdeiros da España fascista do 36. A meiados de março viamos como a Conferência Episcopal com a sua campanha antiabortista levava as ideias do machismo mais descarnado às ruas. Ao tempo tinham lugar mobilizaçons promovidas polas plataformas patriarcais, neofascistas e populistas como Direito a Viver, Marcha pola Vida, Pro-vida, Hazteoir, Médicos pola Vida, Foro Espanhol da Familia etc Desafortunadamente, também houvo concentraçons em várias cidades galegas na “Jornada pola Vida” promovida pola Confência Episcopal que dava por concluída a campanha.

Mas aí nom cesam as provocaçons ao feminismo. Nesta eufória, o Foro Espanhol da Família anunciou umha nova campanha: “A sua vida e a tua vida: a defesa da vida é um reto para o século XXI” que prolongarám 9 meses (polo tempo que dura em geral umha gravidez) e cujo símbolo som “os pês dum neno de 10 semanas”, além tenhem programadas “miles de palestras”.

Esta intensificaçom da ofensiva patriarcal por parte de organizaçons antiabortistas esta-se a dar também no contexto internacional. Cada vez som mais e melhor organizadas este tipo de campanhas, as quais som possíveis por vários factores: Em primeiro lugar devido a que grande parte destas associaçons contam com a financiaçom de partidos ultracatólicos e da ultradireita, e em segundo lugar por que tenhem contactos a nível internacional formando umha espécie de rede de “associaçons irmás” noutros países. É dizer, o caracter militante destes grupo integra-se num amplo movimento reaccionário, com claras ligaçons sociais e políticas dos defensores do sistema patriarco-burguês.

Mentres a política institucional segue criando vácuos debates com um PP alinhado, como sempre, com as ideias mais involucionistas; um PSOE jogando ao despiste ofertando a lei de praços como umha medida verdadeiramente progressista; um BNG mais desnortado ainda após a derrota eleitoral do 1 de março. E o pior de todo umha parte do movimento feminista galego preso dos mandatos institucionais do ordem e o talante.

De BRIGA defendemos que somos as jovens trabalhadoras galegas as que temos que encher as paredes das nossas vilas e cidades com a reivindicaçom do direito ao aborto livre e gratuíto. É o feminismo de classe o que deve arrebatar-lhe a rua ao fundamentalismo, é tarefa das jovens assinalar e combater todas as manifestaçons do terrorismo machista seja qual fôr o lugar onde se dem. Nem clero, nem políticos, nem jornalistas, nem falsos científicos aos serviço do fundamentalismo podem decidir sobre os nossos corpos.

Que se enterem: nós parimos, nós decidimos!!

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher