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Actualizada em
14/01/14
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Antifascistas enfrentam-se a cinco anos e médio de prisom e multas de 23.900 €

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Abril de 2009

O próximo dia 20 de Abril três antifascistas sentarám no banco da acusaçom nos julgados da Corunha para enfrentarem penas dum total de cinco anos e médio de prisom e multas de 23.900 €, polo delito de danos em bens de valor histórico, artístico, científico, cultural ou monumental.

Os factos aconteceram em Maio de 2005, enmarcados na campanha da plataforma contra o desfile das FA na Corunha, e na campanha antimilitarista “Que se vaiam!”, desenvolvida simultaneamente por BRIGA. Às 9 da manhá, os três jovens fornecidos com fato-macacos, luvas anticorte, óculos protetores, rebarbadora e um generador; procedêrom ao derrubo da estátua de Millán Astray, fundador da Legiom, objectivo que nom conseguirom na sua totalidade mas polo que fôrom detidos pola polícia de choque espanhola.

O esperpéntico dos factos convidaria a fazer muitas brincadeiras de nom sermos conscientes dos numerosos precedentes de condenas injustas e desproporcionadas deste tipo, circunstáncias polas que BRIGA quer fazer constar o seguinte:

1. Constituiu um acto de limpeza democrática, efectivizando a ordem de retirada da simbologia franquista na Galiza emanada das leis espanholas, ordem amplamente ignorada ou postergada polas três forças políticas galegas majoritárias (PP, PSOE e BNG). Millán Astray foi um assassino responsável da morte de miles de pessoas, um pessoagem desprezível do sector mais extremo do fascismo que nom deve ocupar nengum lugar público.

2. A acçom foi claramente pública, realizada a plena luz do dia e à vista de qualquer transeunte. A tentativa de convertê-la num crime só se deve ao conteúdo claramente antimilitarista e antifascista da acçom.

3. É inadmisível que o próprio Concelho, co-governado por PSOE e BNG, que deveria ter retirado este monumento ao franquismo em cumprimento das próprias leis espanholas constitua a instituiçom acusadora, imputando dous anos de prisom e 5.400 € de multa por danos a um pretendido “bem artístico”, que nem tam sequer está catalogado no registo municipal.

4. O que já é um escándalo absoluto é que a Cámara Municipal compartilhe este assédio ao antifascismo com a Asociación de Legionarios, apresentados como acusaçom particular. Com este democrático colectivo, o gabinete de Losada sostem a mesma patranha do valor artístico da estátua, só que estes assasinos nostálgicos do velho fascismo pedem além do mais umha multa de 18.500 € e três anos de prisom.

5. Acçons como estas tenhem umha grande virtude: Traçam umha linha inequívoca entre quem está por umha Galiza livre da simbologia do genocídio franquista, e quem nom; seja com clareza como a judicatura espanhola, a associaçom de legionários ou o PP, ou com palavras mornas, complexos e declaraçons de intençons como o PSOE e BNG.

6. Também demonstram que os esquemas de poder construídos no franquismo nom estám superados, só reformados. Ninguém poderia acreditar em semelhante resposta repressiva à execuçom dum direito se nom fosse com objectivos aleccionadores, exemplarizantes e dissuasórios. O exército espanhol e o seu papel de garante armado primeiro da Ditadura e depois da actual democracia som um tema tabú, que nom pode tratar-se publicamente, muito menos denunciar-se, e ainda menos explicitar-se com actividades como esta. Em cámbio, a permanência da simbologia do genocídio de mais de 15.000 galeg@s segue impune, sem perseguiçons nem condenados.

Todo isto nos leva a esigir a absolviçom total sem condiçons dos três antifascistas no próximo julgamento, que ao igual que na ditadura, seguirá a ser um juizo político, no que o que se procura castigar nom é um delito material, mas as posiçons políticas legítimas que implicam. Chamamos também à solidariedade activa, assistindo à concentraçom que terá lugar diante dos julgados da Corunha às 10h00.

Nom mais julgamentos políticos à juventude!
Avante a luita antifascista!
Corta-lhe as pernas ao fascismo!

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Pintadas ao pé da estátua fascista

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