BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Solidariedade internacionalista desde Galiza com Honduras

imagem

Julho de 2009

O Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana e a Coordenadora contra a Guerra de Ponte Vedra convocam sendas concentraçons solidária com Honduras para a quarta-feira 1 de Julho. Mentras a CCB realiza a convocatória frente o Consulado de Honduras na Galiza, na corunhesa Rua Monforte, às 18h00, a Coordenadora contra a Guerra realizará o acto às 20h30 na praça da Peregrina.

O passado domingo a oligarquia deste pais centroamericano fazia-se com o poder mediante um golpe de estado militar perpetrado contra o legítimo governo de Manuel Zelaya, ante a decisom de levar adiante um referendo para fazer possível umha Assembleia Nacional Constituínte.

O actual governo provisório golpista de Roberto Micheletti optou polo toque de queda e levar o exército à rua. Umha pessoa morta polo de agora, detençons e grande número de ferid@s durante as manifestaçons, cada vez mais multitudinárias, evidenciam a grave ameaça à integridade de militantes, sindicalistas ou cárregos eleitos próximos ao governo de Zelaya.

Mas nada disto foi suficiente para impedir a mobilizaçom de miles de hondurenh@s que apostárom pola greve geral e por congregar-se às portas do palácio presidencial de Tegucigalpa como medida de pressom contra os golpistas. Mais umha vez o povo oferéce-nos umha liçom de que a luita é o único caminho contra o monopólio político e económico dos que se crem amos e senhores do mundo.

Polo seu interesse disponibilizamos o comunicado emitido pola Direcçom Executiva da CCB e pola Coordenadora contra a Guerra:

Comunicado da CCB

Frente ao recente golpe em Honduras que significou o seqüestro e a posterior expulsom do presidente constitucional Manuel Zelaya, declaramos:

O nosso mais enérgico rejeitamento e condena a este golpe de estado, o qual vulnera os direitos democráticos de tod@s @s hondurenh@s e que se levanta com o único fim de calar a voz popular no seu desejo de expressar nas urnas os seus anelos de transformaçons profundas através de umha Assembleia constituinte.

Mais umha vez, os sectores da dereita aliados com os meios de comunicaçom oficiais e as forças armadas pretendem revestir de um quadro legal esta grave situaçom usando os eufemismos de “sucessom de comando” o “substituiçom forçosa” a um golpe de estado que, conforme passam as horas, tem demonstrado o seu caracter repressivo. É um feito que desde as primeiras horas de hoje todos os meios de comunicaçom hondurenhos fôrom silenciados e desde as nove da noite se declarou o toque de recolher como primeira medida do governo de facto, encabeçado polo ultradereitista Roberto Micheletti.

É por isso que consideramos o nosso dever unir-nos às vozes dos milhares de Hondurenhos e hondurenhas que saírom hoje às ruas a pedir a restituiçom do seu presidente e das dezenas de vozes dos distintos países e organizaçons internacionais que condenárom severamente este golpe de estado e se negárom a reconhecer o governo de facto.

O nosso apelo é a solidariedade mundial com o nosso hermano povo hondurenho, particularmente de todos os latino-americanos que nos recusamos a voltar a abrir a negra página das ditaduras no nosso continente.

Convocamos à realizaçom dos actos de protesta em frente de todas as embaixadas nos distintos países para exigir a restituiçom do presidente das Honduras e o fim das medidas repressivas que estám a ser aplicadas nesse país.

Carlos Casanueva Troncoso
Direcçom Executiva CCB

Comunicado da Coordenadora contra a Guerra de Ponte Vedra

APELO À SOLIDARIEDADE CO POVO HONDURENHO
HONDURAS: IMPERIALISMO NOM PASSARÁ

O povo das Honduras está na escuridom. A escuras porque lhe foi cortada a energia eléctrica e a escuras porque está a suportar um golpe de Estado militar fascista que sequestrou e expatriou o Presidente eleito democraticamente polo povo.

Na linha de aprofundar numha maior participaçom democrática, o Presidente Manuel Zelaya Rosales contou com o apoio de organizaçons sociais das Honduras, na realizaçom de um inquérito para este 28 de Junho de 2009. Aspiraçons democráticas da populaçom truncadas polas Forças Armadas (esse mesmo dia às 05:00 am) com um golpe de Estado e o sequestro do Presidente Zelaya.

Com o formato e modus operandi da CIA, este golpe de Estado constitui umha resposta desesperada da oligarquia nacional e a direita recalcitrante (a mesma que convertiu as Honduras numha república bananeira, base política e militar do império norte-americano) por preservar os seus interesses do capital e em especial o das grandes empresas transnacionais, polo que fai uso da força militar e das instituiçons do país como o Parlamento, ministérios, imprensa neoliberal e outros.

Durante o mandato do Presidente Zelaya promovêrom-se acçons que beneficiam o campesinato hondurenho, e situou-se como defensor da Alternativa Bolivariana das Américas (ALBA); acçons que se reforçavam com o inquérito convocado para o último 28 de Junho. @s dirigentes sindicais e organizaçons populares som agora, com este golpe de Estado, os primeiros alvos de repressom e perseguiçom que está a sofrer o povo hondurenho.

Nom há dúvidas de que as manobras em contra do povo das Honduras e o seu Governo estám impulsionadas e dirigidas polo imperialismo que pretende reverter o avance popular no continente latino-americano. Este ataque brutal inscreve-se nas acçons desestabilizadoras em contra da Venezuela, Bolívia e Nicarágua; na permanente agressom e bloqueio a Cuba e no desprestígio mediático face qualquer governo que nom for obediente aos ditados do império.

A Coordenadora contra a Guerra de Ponte Vedra chama a solidarizar-se com o povo hondurenho pola defesa do seu direito a determinar livre e democraticamente o seu destino, rachando o silêncio cúmplice das instituiçons espanholas.

Exigimos à UE e ao Goberno espanhol que nom reconheçam o monicreque do golpismo, a retirada do Embaixador do Estado espanhol e a ruptura de relaçons diplomáticas em tanto nom se restitua a legitimidade democrática representada polo Presidente Zelaya.

Condenamos todas as ingerências e esigimos o respeito mais estricto das decisons do governo legitimo hondurenho, nomeadamente o processo de consulta popular para un referendo para umha Assembleia Constituinte.

Condenamos a manipulaçom da “nossa” imprensa que, longe de denunciar o golpismo fascista, intenta legitimar o golpe dizendo que os militares actuaron sob imperativo legal ou mandato judicial e esigimos que estes médios apresentem as informaçons sobre os acontecimentos nas Honduras de forma objectiva.