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Actualizada em
14/01/14
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Comunicado da V Jornada de Rebeliom Juvenil

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Julho de 2009

Vai cumprir-se um ano desde que os médios de desinformaçom decidirom destapar a notícia da crise do Capital e os seus primeiros passos. Após 10 meses, a juventude galega está a receber todos os golpes dumha situaçom criada polos amos do mundo para fazer-se ainda mais poderosos, ainda mais ricos.

Porque depois de décadas de neoliberalismo selvagem que levou a guerra imperialista, o genocídio, as invasons e o espólio internacional à sua quota mais alta na história deste planeta; o sistema começou a colapsar pola sua própria natureza irracional, impossível de manter a médio praço. De súpeto, algumhas vozes que pregoaram a “derrota” do marxismo enmudecêrom de sócato. A maior ferramenta de luita criada até a data polo ser humano, que fora relegada à escura gaveta do “passado de moda” pola burguesia e boa parte da esquerda acomplexada, está subitamente de plena actualidade.

Os adoradores da religiom neoliberal vem que os seus ídolos perdem brilho, que os seus sacerdotes traxeados afrouxam o nó da gravata, e que os dogmas de fé da liberdade de mercado, a flexibilidade laboral, o Estado de direito, os Objectivos do Milénio e demais palavreria já nom convencem tanto como há um ano.

A dia de hoje, a Galiza é um polvorim. A burguesia espanhola, a mais castigada pola crise da UE, nom está disposta a assumir as perdas e vai a apertar-nos as porcas até que nos saia sangue. Os ERE, mobilizaçons de trabalhadores/as e as agressons policiais estám propagando-se polo país como um regueiro de gasolina.

Nem um plano E desenhado para pagar-lhe as perdas aos especuladores responsáveis com cartos públicos, nem um governo autonómico que nos últimos 20 anos só soubo obedecer a Madrid podem servir-nos de escudo contra esta guerra que a patronal abriu. A juventude obreira galega está a levar os paus mais duros da crise, estamos indo à rua por miles, e somos os que mais dificuldades teremos para voltar a encontrar trabalho. A nós corresponde tomar as ruas para esigir o nosso direito ao trabalho, a um salário digno, a umha vivenda, a ter tempo livre, garantias laborais; a possuir em definitiva umha vida digna.

Este caminho nom podemos percorrê-lo da mao dos partidos do Capital (PSOE e PP), nem do braço dos sipaios políticos do BNG que aspiram a ter o mesmo que os seus irmaos maiores. A necessidade dumha república socialista galega é hoje mais do que nunca umha acuciante necessidade que a juventude colocamos afinal desta senda que hoje devemos percorrer, destes tempos que nos tocam viver, um caminho de luita aberto no coraçom d@s jovens do metal que se enfrentam à polícia em Vigo, d@s moç@s que fam o próprio nas tractoradas e mobilizaçons gadeiras em Compostela e nas comarcas do norte, na luita aberta em Treves, Galfrio, Caramelo, Outeiro de Rei e muitas outras onde a única oportunidade que temos, a possibilidade última; é enfrentar-nos ao que se nos vém acima com a palavra e a denúncia, mas também com pedras e lume.

Bem-vindos aos tempos de crise, bem-vind@s aos tempos de luita!