BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

BRIGA perante as gravíssimas acusaçons contidas num comunicado assinado por Ceivar

imagem

Julho de 2009

Perante as gravíssimas e irreponsáveis acusaçons lançadas num comunicdo assinado por Ceivar através da sua página web sobre o acontecido no Parque de Belvis no passado 24 de Julho, de BRIGA vemo-nos na obrigaçom de esclarecer o lá acontecido para assim contestar versons distorcidas e malintencionadas que nada ou pouco tenhem a ver com o realmente sucedido.

Fazer público o seguinte comunicado é sumamente desagradável para nós e por isso tratamos de evitá-lo apesar de sermos conscientes de que se estava a utilizar o acontecido para intoxicar a base social da esquerda independentista. Mas o comunicado feito público por Ceivar no que se nos acussa de colaborar com a polícia espanhola nom nos fica mais remédio que manifestar o seguinte:

1. Sobre as 23h10 umha dúzia de pessoas acedem às pressas por umha das entradas situadas na zona norte do Parque, concretamente a entrada correspondente à Rua de Sam Pedro, onde a polícia de choque estava disolvendo violentamente a Rondalha convocada pola AMI.

Quando membros da nossa organizaçom observam que as pessoas que acabavam de entrar nom pretendiam utilizar qualquer umha das saídas com as que conta o Parque para evitar ser alcançados pola polícia, mas que de forma reiterada voltam à entrada por onde acabavam de aceder para que o dispositivo policial continuasse a perseguiçom no recinto, um só representante da nossa organizaçom dirige-se a um destes jovens, conhecido dirigente da AMI, para lhe solicitar que nom insistissem em provocar a entrada da polícia no Parque e que utilizassem qualquer umha das saídas para voltar à rua. De forma irresponsável, este conhecido dirigente da AMI nom atende ao pedido, desentendendo-se do que estava a acontecer e insistindo em que aquela "nom era gente sua", apesar de que o grupo estava conformado por conhecidos militantes da organizaçom juvenil e mesmo membros da sua direcçom que portavam alto-falantes utilizados durante a Rondalha.

2. Foi neste momento que se produzírom os acontecimentos que distorce e manipula o comunicado de Ceivar. Após duas carreiras mais e perante outros tantos amagos por parte da polícia de ir atrás do grupo, um grupo de fardados entrou no recinto do concerto. O grupo de jovens, em vez de tentar retirar-se pola saída que da acesso à Virgem da Cerca, tentou refugiar-se entre os carros da organizaçom, dirigindo a polícia para o lugar donde se encontrava o cenário do nosso concerto.

Nesse momento, e diante do perigo certo de que a polícia espanhola carregasse no parque, um nutrido grupo de militantes e simpatizates da organizaçom realizárom umha cadeia humana para lhes impedir a passagem. É ridículo pensar que a cadeia tinha como objectivo facilitar a detençom das pessoas que eram perseguidas pola polícia tal e como afirma o comunicado assinado por Ceivar. Tal é assim, que o grupo de pessoas que acabava de entrar no Parque estava situada à altura e por trás da cadeia e entre esta e a polícia só havia militantes e simpatizantes de BRIGA que tentavam "dialogar" com o dispositivo para evitar que entrasse e obrigasse a suspender o concerto.

3. Após alguns minutos de tensa negociaçom (o companheiro que negociava foi permanetemente insultado, zarandeado e quase a ponto estivo de ser detido) logrou-se o fundamental: a imediata saída das forças de ocupaçom espanholas do recinto de Belvis.

A tensom acumulada provocou lógicos e naturais enfrontamentos dialécticos entre @s que conformarom a cadeia e @s que fugiam da polícia que nom passariam a mais de nom ser pola atitude chulesca dalguns deles insultarom a companheir@s da nossa organizaçom.

4. É intolerável e só compreensível a partir dos parámetros, desta vez sim, da provocaçom policial, o comunicado feito público por Ceivar. É intolerável e sumamente desconcertante que se nos acuse de colaborar com a polícia espanhola e agredir participantes da mobilizaçom da AMI, quando o porta-voz, vários membros de Ceivar e a maior parte das pessoas que entraram fugindo da polícia acabárom assistindo ao concerto e consumindo no balcom que sufraga os gastos da Jornada.

Além do mais, nom é esta a primeira ocasiom que isto acontece. Já em 2007 @s participantes na mobilizaçom da AMI se refugiárom da brutalidade policial no Parque durante o concerto e mesmo foi denunciada no cenário durante a intervençom política dum representante da Mesa Nacional. A única novidade nesta ocasiom foi a insistência do grupo para que a polícia entrasse no Parque.

Estamos convencid@s que os termos do comunicado nom contam com o aval da imensa maioria do organismo anti-repressivo e só responde a patologia do seu autor, Joám Peres, quem leva quase umha década dinamitando cenários de unidade e convergência da esquerda independentista.

5. Estamos afeit@s aos comportamentos irresponsáveis de certos personagens que, na sua obsessom por atacar a nossa organizaçom e a corrente da que fazemos parte, nom duvidam em utilizar a mentira e a intoxicaçom, aproveitando nalgum caso a posiçom de relevo no seio de colectivos como o aludido nestas linhas. Ainda assim, nom deixa de ser triste que o que tenta passar por organismo anti-repressivo pareça mais preocupado em insultar-nos do que em denunciar a brutalidade policial da que foi objecto a nossa mobilizaçom ou preocupar-se polo estado d@s companheir@s que tivérom que receber atençom médica, umha com umha forte contussom na cabeça e outro com o nariz fracturado.

6. Eis os factos. Nom entraremos a avaliar nem a polemizar sobre se a entrada no parque desse grupo de pessoas e a insistência em fazer entrar no recinto a polícia de choque apesar das nossas advertências se deveu a umha perigosa falta de perícia, a simples irresponsabilidade ou foi produto dum comportamento mal-intencionado, mas nom imos permitir que se insulte e se difame a nossa organizaçom.

7. BRIGA reitera novamente o que já comunicou a AMI há semanas, antes da convocatória da V Jornada de Rebeliom Juvenil do 24 de Julho: mantemos plena disposiçom a convocar conjuntamente iniciativas unitárias em prol dos interesses da juventude galega e da Pátria com umha perspectiva independentista e socialista. Porém, para que este cenário poda cristalizar tem que existir um respeito mútuo. A boicotagem sistemática da nossa propaganda em Vigo nestas últimas semanas pola AMI só contribui para que o inimigo, Espanha e o Capital, quer: a fracticida divisom e confronto interno no Movimento de Libertaçom Nacional Galego.