Manifestaçom da vizinhança exige expropiaçom dos terrenos da BRILAT

Dezembro de 2009

A vizinhança de Figueirido vem de convocar recentemente umha nova manifestaçom para o dia 8 de Dezembro ante a base militar. Após um ano da mobilizaçom contra a ampliaçom do seu perímetro, diversas associaçons vizinhais e comunidades de montes das paróquias afectadas dérom um passo à frente reclamando a titularidade plena de todo o território actualmente ocupado polas instalaçons militares.

A data escolhida para o acto, além de coincidir com a patrona da unidade; quer lembrar a manifestaçom de há um ano na que dúzias de vizinh@s da comarca fôrom agredid@s e identificad@s pola Polícia Nacional, a Guardia Civil e a Polícia Militar.

Ante esta mobilizaçom, BRIGA quer manifestar:

1. Os nossos parabéns ao movimento vizinhal polo seu avanço reivindicativo: Nom se conforma com a restituiçom dos terrenos “anexionados” às bravas, mas exige a plena reincorporaçom na sua totalidade, inclusive os que agora ocupa a base da BRILAT.

2. A totalidade dos terrenos fôrom roubados à vizinhança durante o franquismo. A via judiciária tem falhado a favor do Ministério de Defesa, que actua seguindo o mesmo patrom que as autoridades fascistas alargando a expropriaçom unilateral.

3. As agressons e intimidaçons militares som cada vez mais freqüentes. Além dos recentes ataques a dous vizinh@s que passeavam polo monte, tenhem-se denunciado gravaçons e seguimentos, insultos e vigiláncia, suspendendo direitos fundamentais e implantando um autêntico estado de excepçom para @s vizinh@s.

4. A justiça castiga à vizinhança e protege ao militar. Recentemente conheciamos a sentença nom em firme de um Polícia Militar por enviar a umha mulher ao hospital dumha punhada no rosto na mobilizaçom de há um ano: Umha multa de 240 euros e indemnizaçom de 300. As multas acumuladas por supostas infracçons da vizinhança ascende já a vários miles, sem contar os mais de 15.000 euros por protestos, actos e mobilizaçons contra a BRILAT que BRIGA tem organizado nos três últimos anos.

5. A única saída é continuar as mobilizaçons. Os sectores juvenís que trabalhamos contra o militarismo espanhol e a presença da base nos últimos anos aderimos com entusiasmo a esta manifestaçom, sendo conscientes de que há que parar a militarizaçom, é dizer, o controlo civil por parte do exército; há que negar-se a aceitar as suas ameaças; temos de botá-los da nossa comarca. Nom queremos base da BRILAT nem em Figueirido nem em nengum outro monte do nosso país!

BRILAT FORA DE FIGUEIRIDO E DA GALIZA!!!

CONTRA O MILITARISMO ESPANHOL, JUVENTUDE INSUBMISSA!!!

NOM MAIS JUIZOS A ANTIMILITARISTAS!!!