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Actualizada em
14/01/14
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Três antifascistas condenados na Corunha pola tentativa de derrubar a estátua de Millán Astray

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Dezembro de 2009

Há dias conheciamos a sentença do juízo que tivo lugar em Abril deste mesmo ano e que sentou na banca dos acusados a três antifascistas galegos por efectivizar o que consideramos um autêntico acto de limpeza democrática: A tentativa de tombar a estátua que homenageava ao fundador da Legiom, Millán Astray, frente ao quartel de Atocha na Corunha em 2005.

Mália que a Fiscalia, a Associaçom de Veteranos Cavaleiros Legionários e a própria Cámara Municipal da Corunha requeriam umha pena de mais de 5 anos de prisom e 24.000 euros na sua totalidade, por um “delito de danos em bens de valor histórico, artístico, científico, cultural ou monumental”, finalmente o juiz resolveu que o acto nom foi delito desbotando-se a entrada em prisom.

Dentro da irracionalidade habitual dos processos judiciários espanhóis, neste julgamento castiga-se a cumprimentaçom das próprias leis espanholas; o que só se entende como medida de intimidaçom à juventude antifascista que protagonizou este acto. Condena-se-lhes ao pago de 2.319 euros de indemnizaçom à Cámara Municipal da Corunha, junto a umha multa de 120 euros por umha falta qualificada como de “danos”.

Fica mais que demonstrada a inutilidade dumha lei de Memória Histórica que dita a retirada de simbologia fascista dos espaços públicos, mas que na prática mostra-se inútil para evitar a repressom sobre o antifascismo mais consequente. Maliá efectivizar um mandato que a própria legislaçom espanhola esige, vem-se obrigados a indemnizar a umha Cámara Municipal que deveria ser a julgada e multada por manter monumentos ao fascismo como este, em médio e médio da nossa cidade.

Esta nom é o único monumento ao franquismo que está ensujando as ruas da Galiza, o Ano da Memória e o seu circo institucional nom conseguem acalar aos sectores sociais que nos negamos a aceitar esta Lei do Ponto Final, e que nos últimos anos temos denunciado o trato de favor que se lhe dá à parafernália franquista, presente em multidom de espaços públicos ao longo do País.

De BRIGA continuaremos a exigir e a trabalhar pola retirada de toda esta simbologia que emporcalha e insulta ao povo trabalhador. Nom cessaremos até alcançar umha Pátria galega livre de lixo fascista, devemos-lho às miles de pessoas assassinadas nas cunetas, fuziladas, torturadas, aprisionadas, violadas, repressaliadas, exiladas... A todas as que luitárom sem trégua pola liberdade e nos legárom o exemplo da sua consequência, dignidade, compromisso e valentia. A nossa dívida com elas sim que é enorme, e a repressom nom foi nem é quem de frear o nosso empurre, o da juventude que nom esquece e continua a luita onde eles/as a deixárom.

Avante a luita antifascista!!