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Actualizada em
14/01/14
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Estátua do assassino Millán Astray é retirada das ruas da Corunha

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Janeiro de 2010

Na manhá da sexta-feira passada o monumento ao general golpista Millán Astray foi empacotado e retirado da praça do mesmo nomem por umha empresa contratada pola Cámara Municipal. Posteriormente foi trasladada ao polígono da Grela, onde aguardará pola decisom do governo local que decidirá a sua próxima ubicaçom, muito provavelmente no Museu Militar.

Punha-se fim a 40 anos de permanência deste monumento fascista, homenagem a umha das piores bestas negras do franquismo, o fundador da Legiom. O governo municipal (PSOE-BNG) deixou por fim de fazer ouvidos surdos ao movimento popular que reclamava a retirada da estátua. Agora bem, tratou de fazer o menor ruído possível, camuflando a decisom sob as obras do bairro das Atochas e sem umha só palavra para as vítimas do regimem franquista.

Esta falta de vontade política para a necessária higiene democrática explicitou-se nos diferentes Plenários, nos que tanto PSOE como PP votárom contra a retirada da estátua. Mas também no julgamento contra três militantes de BRIGA, nos que a Cámara Municipal co-governada polo BNG se apresentou como acusaçom particular para assegurar-se da condena dos três jovens antifascistas, compartilhando cadeira com a Asociación de Caballeros Veteranos de la Legión. Como vemos, os interesses partidistas e o respeito ao ordenamento emanado do franquismo (e a preservaçom dos seus símbolos) regem em boa medida a agenda do governo corunhês.

De BRIGA nom podemos se nom alegrar-nos polo que isto significa para a dignificaçom d@s assassinad@s polo franquismo, e também pola nossa modesta aportaçom para a retirada deste fetiche do genocídio galego. Maliá todo, consideramos que essa estátua deve ser fundida para a modelagem dum novo monumento às vítimas da repressom franquista, mudando o nomem da praça e da aledanha praça de Espanha para o seu nomem tradicional (Campo da Lenha).

Também achamos que esta pequena vitória é de todo insuficiente: Os centos de compatriotas que o franquismo deitou em cunetas e foxas comuns na comarca corunhesa seguem a ser insultados pola presença da simbologia franquista. A Corunha segue a ser a cidade com maior presença desta praga, a o antifascismo galego, o movimento popular pola memória histórica e em reivindicaçom d@s assassinad@s deve continuar a fazer o que os governos oficialistas nom se atrevem: Limpar as nossas ruas de lixo fascista.