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Actualizada em
14/01/14
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A crise ceba-se no emprego jovem

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Abril de 2010

Segundo os dados do último Inquérito de Populaçom Activa, quase 80% dos empregos destruídos entre 2007 e 2009 pola patronal e a banca espanholas correspondem-se com jovens trabalhadores, menores de 29 anos.

Seguindo a receita neoliberal de “@ último contratad@ é @ primeir@ despedid@”, o empresariado mantivo os seus benefícios carregando sobre as costas d@ trabalhador os custes, descartando-nos como panos usados, especialmente no sector da construçom e da manufactura onde há maior paro juvenil.

Hoje temos ante os olhos o resultado de várias décadas de flexibilizaçom laboral no nosso país: 40.000 jovens desempregad@s, sem contar a juventude sem emprego nos territórios extra-autonómicos. A precarizaçom das nossas condiçons laborais desde começos de anos noventa permitirom que fossemos rapidamente liquidad@s do mercado laboral durante os primeiros embates da crise. Podemos orgulhar-nos: Somos os primeiros ajustes empresariais para manter o nível de vida dos milionários de Zara-Inditex, Pescanova, Zeltia, BBVA e tantos outros ladrons que seguem a gastar balneário enquanto nós fazemos cola no INEM.

A “flexibilizaçom” que tanto reivindica Adolfo Domingues e demais mestres da obscenidade só nos fixo mais vulneráveis. As causas da crise nom estám no mercado laboral: O resto, mentiras para forçar umha reforma laboral à medida do empresariado.

O governo de Feijoo segue a mostrar contínuos gestos de sintonía com as reclamaçons neoliberais que conduzirom à crise, e vem de recortar 200 milhons de euros das partidas públicas das conselharias, principalmente de Sanidade, Trabalho e Educaçom. A equipa do PP ainda tivo o atrevimento de assinalar que ficava ao bordo do colapso da prestaçom de serviços públicos, ao mesmo tempo que nom lhe tocárom um cavelo às despesas na faraónica Cidade da Cultura, a festa integrista-espanhola do Jacobeu ou as transferências aos concelhos da sua corda.

Enquanto a precariedade extrema nos nossos trabalhos persista e os governos bailem ao som da batuta patronal, a crise há de cebar-se em nós, enquanto o capitalismo continui existindo, a humanidade aprofundará numha crise permanente sem retorno. Só a auto-organizaçom pode pôr-lhe freio à ambiçom ilimitada duns poucos, só o combate pode trazer-nos um futuro digno.

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita