BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Na Galiza só em galego. A juventude defende a sua língua

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Maio de 2010

Às portas do 17 de Maio, Dia das Letras Galegas, o ataque concertado contra o galego e a nossa identidade tem rompido todos os esquemas, inclusive os do politicamente correcto que a o espanholismo leva praticando a desgosto desde anos setenta. Ante este novo cenário de enorme perigo para a nossa língua, a juventude revolucionária organizada em BRIGA quer manifestar:

1. A calculada e esquizofrénica afirmaçom sobre a “imposiçom do galego” e a “coesom social mediante a livre eleiçom” do espanholismo é a coarctada para o ataque definitivo contra a língua galega. A precária situaçom do galego é conseqüência da uniformizaçom que o capitalismo espanhol procura para optimizar os benefícios do saque nas naçons sem estado. A única imposiçom que éxiste é a do espanhol contra o galego, a língua dum povo trabalhador historicamente monolingüe.

2. As numerosas normas e leis que discriminárom e reprimírom a utilizaçom do galego durante séculos aperfeiçoárom-se nos últimos trinta anos de “democracia bourbónica”, graças às políticas lingüísticas redigidas e aplicadas desde Madrid, que depois se disfarçavam no Parlamentinho sob a patranha do bilingüísmo harmónico.

3. A malchamada normalizaçom praticada polos governos da Junta contou (e conta) com a tarefa principal de destruír o nosso principal rasgo identitário, mas à vez é um negócio altamente rendável. Assim, mediante o hipócrita discurso de proteger à língua esbanjárom-se orçamentos milionários em instituiçons, associaçons pantasma, serviços virtuais de normalizaçom, médios de comunicaçom e um longo etcétera de ávidos destinatários com um interesse comum: Lucrar-se com a escusa do galego, enquanto fomentavam ou permitiam o avanço do processo assimilacionista.

4. A livre eleiçom lingüística na Galiza só está garantida para os espanholfalantes, únicos que podem desenvolver a sua vida lingüisticamente imers@s nesse idioma veicular, em qualquer esfera (mundo laboral, administraçom, empresas da comunicaçom, sanidade, justiça, universidade…). Como conseqüência lógica deste facto constatável, o caso do galego é proporcionalmente inverso.

5. Nom é o desprezo pola língua o que exclúe o galego da realidade diária da juventude galega, o que cortocircuita a sua pervivência é a omnipresente pressom do espanhol, seja com a publicidade ou a televisom ou seja com a aprovaçom dos decretos lingüicidas do PP.

6. O Partido Popular nom se limita a ofertar cobertura a plataformas racistas e fomentadoras do auto-ódio e o neofascismo como Galicia Bilingüe ou Mesa por la Libertad Lingüística, se nom que as patrocina e potência, empenhados em fazer desaparecer a nossa identidade e reduzi-la a umha caricatura turística.

7. A juventude organizada em BRIGA defendemos que a melhor medida normalizadora é a Independência. Historicamente os interesses e as liberdades que reivindicam as classes dominantes e o povo trabalhador som contraditórios, conseguindo-se unicamente mediante a obtençom do poder económico, político e social.

NA GALIZA SÓ EM GALEGO!!