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Actualizada em
14/01/14
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Governo espanhol anúncia tempos negros para a juventude trabalhadora galega

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Maio de 2010

Esta semana o presidente do governo espanhol confirmou o que já era um segredo a vozes: A imposiçom do roteiro neoliberal do FMI, dos EUA e da UE no estado espanhol, ou o que é o mesmo, as políticas que se vam a implementar para que os magnates esquivem a crise. Um feixe de recurtes sociais, privatizaçons e limitaçons dos direitos dos trabalhadores/as sem equivalência em toda a história da pseudo-democracia espanhola.

Dentro das poucas medidas que conhecemos estám anunciadas a drástica reduçom salarial, o recorte das pensons, e a subida dos preços dos medicamentos. Além do mais, o executivo ZP atirou pola janela todas as medidas propangandísticas com as que tentara arrogar-se um perfil mais social (elimina-se a prestaçom por nascimento, o regimem transitório da reforma parcial e parte das ajudas à dependência). Por último também informa da amputaçom na inversom pública em mais de 6000 milhons de euros, sem contar claro com a futura reforma laboral e a próxima suba de impostos. O objectivo é arrancar mais de 20.000 milhons de euros no primeiro bocado, principalmente das despesas sociais. Por enquanto, às grandes rendas e fortunas nom se lhes vai tocar um cavelo. Os paus, para quem menos tem!

E como vai a sobreviver a juventude galega a isto? Com um desemprego estrutural, de longa duraçom, cebado nas jovens, com as prestaçons sociais esgotadas ou em vias de fazê-lo, poucas ou nulas possibilidades de encontrar trabalho, qual é o nosso futuro? Se ainda apertam e pressionam mais, quando os nossos salários de misséria encadeiam-nos ao fogar paterno, quando cada vez menos de nós desfrutamos inclusive desse míssero salário, que opçom nos deixam? A situaçom da juventude na Galiza é dramática por si própria, mas isto que estám a anunciar, isto que vam a tentar aprovar, é um míssil contra a nossa independência vital, contra as nossas condiçons materiais de existência na próxima década.

O objectivo desta autêntica bomba é teoricamente reduzir o défice público, esse que engordou e medrou com os planos de resgate a empresas e entidades financeiras espanholas, causantes últimas e actuais beneficiárias da crise capitalista. Atracárom as arcas públicas, desviárom centos de miles de milhons de euros para evitar a falência das entidades financeiras (ou especuladoras, que é o mesmo), e agora aplicam à voz de ordeno e mando o pacote neoliberal.

A aprovaçom destas medidas produz-se ao modo que acostuma o estado espanhol: Autoritária, ocultando-a no possível à opiniom popular, e dirigida contra quem estamos a sofrer os piores golpes da crise: A juventude e as mulheres obreiras dos povos submetidos. Para sublinhar que nom há opçom a réplica, Rodríguez Zapatero advertiu aos membros do PSOE que nom se fossem da língua sobre os “detalhes”: Como se nom fosse do nosso máximo interesse, como se nom nos jogassemos praticamente todo com a aprovaçom ou o rejeitamente do pacote preto que nos querem imponher.

Nom se pode dilatar mais o tempo: O sindicalismo de classe representado polas bases da CIG deve dar o passo avante e convocar à greve geral. Cada minuto de dúvida é um centímetro que eles avançam, e é hora de resistir. O sindicalismo amarelo e espanholista está na mesma trincheira que o patronato, o governo espanhol, a UE, os EUA, o FMI e o BM. A greve geral nom é umha opçom, é umha necessidade imperiosa, que deve começar a preparar-se desde já.

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita