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Actualizada em
14/01/14
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Concentraçom em Salvaterra do Minho: Nengumha agressom sem resposta!!

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Agosto de 2010

BRIGA chama a participar na concentraçom convocada pola Assembleia de Mulheres do Condado (AMC) em repulsa pola violaçom de umha jovem o passado sábado num festival de Salvaterra do Minho, assim como polo tratamento institucional e mediático do que está a ser alvo, que vai do total desinteresse, às contradiçons na hora de relatar os factos (tanto da mesma noite como nos dias posteriores) até a sua negaçom.

A concentraçom terá lugar a vindoura sexta-feira, 13 de Agosto, às 20h na Praça do Concelho sob a legenda "Nengumha agressom sem resposta".

Polo seu interesse reproduzimos na íntegra o comunicado da AMC:

NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA

Desde a Assembleia de Mulheres do Condado queremos denunciar o acontecido este passado Sábado no “Son da Muralla”, festa organizada polo Concelho de Salvaterra de Minho calificada polo alcaide Arturo Grandal de “festa sana para a juventude”. A festa em questom era este ano abertamente sexista, publicitando por exemplo à única mulher DJ assistente pola sua actuaçom em top-less.

Numha noite de numerosas pelexas, roubos, destroços de material público e privado, tivo lugar umha agressom sexual que queremos denunciar e fazer pública.

A pouca informaçom da que disponhemos responde e evidência umha outra vez a importáncia que nesta sociedade tenhem os nossos direitos. Umha sociedade patriarcal e machista que tapa e cala todo tipo de agressons que as mulheres padecemos dia a dia.

É assim que os dados dos que diponhemos e nom podemos verificar na sua totalidade som:

- A jovem tem 17 anos e mora em Salvaterra.

- O agressor era moreno, alto e com um piercing na celha.

- A mulher presentou a primeira denúncia no recinto das muralhas essa mesma madrugada a umha patrulha da guardia civil alí pressente.

- No Domingo apressentou denúncia oficial no quartel da Garda Civi.

Umha realidade silenciada por parte do Concelho de Salvaterra, que semelha intentar ocultar, polo que se forom convertindo este tipo de actos. É assim que após ver-se presionados a fazer públicas algumha declaraçons estas estam centradas em que havia segurança suficiente ( quando a realidade e que tanto ambuláncia como seguridade privada marcharom do recinto sobre as 6h, antes de que rematara o festival, e os factos acontecerom perto das 8h), ou que a agressom ocorreu na ribeira do rio polo que nom tenhem nengumha responsabilidade.

Com esta nota pretendemos informar e pressionar para que isto nom fique na sombra para assim favorezer interesses económicos tanto públicos e privados.

Chamamos a todas as mulheres da Comarca a contactar com a AMC para continuar com a necessária auto-organizaçom das mulheres para tomar consciência e conciência da crua realidade à qual nos submete o patriarcado e combater juntas para evitar as terríveis consecuências.

CONCENTRAÇOM. SEXTA-FEIRA 13, AS 20H, PRAÇA DO CONCELHO.

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher