Moncho Reboiras foi homenageado em Ferrol pola esquerda independentista
Agosto de 2010
Como já vem sendo habitual desde o ano 2001, a Assembleia Comarcal em Trasancos de NÓS-Unidade Popular organizou um acto de homenagem ao jovem revolucionário de Imo assassinado nas ruas de Ferrol há 35 anos.
O acto contou com intervençons poéticas em lembrança de Moncho Reboiras, a interpretaçom do hino do Antigo Reino da Galiza e, finalmente, o hino da Pátria com a oferta floral diante o portal nº27 da rua daTerra.
As intervençons políticas fôrom realizadas num primeiro lugar por BRIGA, com o nosso companheiro Carlos Garcia Seoane, e a continuaçom em nome de Nós-Unidade Popular, Maurício Castro.
A continuaçom reproduzimos as palavras expressadas polo nosso companheiro num acto de assistência ineludível para a organizaçom juvenil da esquerda independentista:
A juventude luitadora de hoje quer recolher com humildade revolucionária o facho libertador aceso pola luita heroica do Moncho Reboiras. O nosso papel num acto destas características é reinvindicar o papel do jovem comunista e independentista de 25 anos, que morreu empunhando umha nove milímetros para defender-se dos cans raivosos que disparavam sobre a pátria livre e socialista que o Moncho procurava.
Companheiras e companheiros,
necessitamos entusiasmo. Necessitamos umha moral revolucionária muito alta para enfrentar os tempos duros que se nos venhem acima. Necessitamos umha boa dose de motivaçom para lograrmos oferecer umha resposta firme e contundente ante os diversos frentes de batalha que nos tem aberto o inimigo nos últimos tempos.
Batalhas abertas polo espanholismo, como som os planos de eliminaçom do nosso idioma demandados por colectivos ultras como a infame Galicia Bilíngüe, e redigidos polos membros do actual executivo autonómico que dirige Feijó, banda de renegados que fam parte do mesmo espectro ideológico.
Este ano a juventude rebelde galega já tem expressado em mobilizaçons maciças e exemplares que nom renúncia ao nosso idioma e neste novo curso que começa a resposta mediante o combate na rua deve ser a única capaz de fazer recuar a imposiçom do chamado Decreto do plurilingüismo, simples armadilha que esconde a imposiçom do espanhol.
Mas também o inimigo nos chama a outros campos de batalha. A ofensiva sem precedentes da burguesia espanhola em conivência com os seus obedientes lacaios da classe política corrupta, acaba por plasmar-se na aprovaçom polo parlamento espanhol dumha reforma laboral feita à medida da patronal.
Querem fazer-nos pagar os custos do naufrágio capitalista, em especial à juventude trabalhadora, um do principais alvos desta agressom, que sem nengumha dúvida terá capacidade de oferecer umha resposta.
Resposta que se foi adiando, e se está a adiar, pola covardia das direcçons sindicais pactistas, as de matriz espanhola, CCOO e UGT, polo seu próprio interesse em manter incólume a paz social da Transiçom espanhola e a CIG por ficar submetida aos ritmos do sindicalismo espanhol.
A esquerda revolucionária galega considera que nom se pode continuar a adiar esta resposta e estará o 29 de Setembro nas ruas da Galiza defendendo à classe trabalhadora. Mas a resposta nom deve conformar-se com esta jornada de luita e há que continuar num combate sem trégua até derrotá-los.
A resposta que devemos dar requer dumha boa dose de motivaçom. E essa motivaçom atopamo-la em Moncho Reboiras, referente da rebeliom e peça senlheira da nossa memória de resistência. Temos que procurar a ajuda moral na história de luita do povo trabalhador galego para demonstrar que nom somos um país de obedientes e submis@s como nos quer fazer ver a historiografia espanhola, e que há umha Galiza rebelde que nom cala e luita.
Companheiros e companheiras, Moncho nom ficou deitado neste portal nº27 da rua da Terra acribilhado polas balas espanholas em balde. Moncho está presente nos nossos punhos, nas nossas maos que apanharám todo o necessário para fazermos realidade as arelas de liberdade do jovem Reboiras.
Moncho é d@s que nom morrem!
A luita é o único caminho!
Viva Galiza ceive, socialista e nom patriarcal!
Intervençom de Maurício Castro em nomem de Nós-Unidade Popular
