BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Nom mais montagens de ultras e polícia contra a juventude independentista

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Setembro de 2010

Na manhá de ontem, 2 de Setembro, decorria nos Julgados de Ferrol um juízo contra um militante do Grupo de Base de BRIGA em Trasancos sob a acusaçom dumha falta por ameaças a umha membro do colectivo espanholista Galicia Bilingüe.

Pésie a que o nosso companheiro acudiu ao Julgado com a incertidom de quais eram os motivos concretos para receber tal acusaçom, segundo se ia desenvolvendo o juízo parecia que se repetia mais umha vez o guiom das montagens entre polícia espanhola e elementos neofascistas locais.

Umha data, um lugar, umha foto e umhas supostas declaraçons do argüído cumha inigualável literatura policial, som os componentes imprescindíveis a utilizar para levar ao banco dos acusados ao jovem independentista.

Segundo a montagem, os feitos fam-nos retroceder ao 12 de Fevereiro deste ano quando vári@s membros de Galicia Bilingüe estavam a repartir propaganda numha céntrica rua de Ferrol quando umha pessoa começou ameaçá-l@s com queimar o carro que portava a megafonia do colectivo, e conseguírom tirar-lhe umha foto. Umha vez apresentada a denúncia à polícia espanhola, identifica-se à pessoa tirando-a da "listagem de militantes independentistas" de que dispom os seus serviços de informaçom.

Nom é de estranhar que a polícia colabore activamente com semelhantes elementos neofascistóides porque a "cruzada" particular de ambos é a mesma. Nom é a primeira vez que ensaiam a mesma jogada contra a juventude organizada da esquerda independentista na comarca de Trasancos, posto que meses atrás realizavam semelhante montagem com mesmos actores e actrizes mas daquela disfarçad@s de anti-abortistas agredid@s.

Na parte final do juízo, e logo de demonstrar as suas dotes interpretativas, a fanática membro de Galicia Bilingüe, ao tempo que mantinha firme a denúncia e a condena do nosso companheiro, fazia um chamamento à "tranqüilidade" social para oferecer as diversas visons sobre o conflito lingüístico na Galiza. Mesmo mostrou umha bolinha de vidro apanhada das ruas de Compostela em 8 de Fevereiro de 2009 para exemplificar que pola via da confrontaçom nom se chega a nengures.

Sem ter negum tipo de preconceito à hora de escolher métodos de resposta dignos e coerentes para defedermos a nossa língua das sérias ameaças que realizam colectivos como a infame Galicia Bilíngüe cara a um dos nossos principais sinais de identidade, temos que mostrar mais umha vez o nosso rechaço a esta farsa sustentada em mentiras e com o ponto de mira um tanto desviado.

Um grupo de companheiros do jovem imputado concentravam-se às portas do julgado ferrolano portando umha faixa na que se podia ler: "Nom mais montagens de ultras e polícia contra a juventude independentista", e na que se assinalavam os principais inimigos do nosso idioma aos que há que plantar-lhes cara.