Feminista organizada, mulher respeitada!
Março 2010
Neste 8 de março as jovens organizadas em BRIGA queremos denunciar que o Patriarcado está mais vivo do que nunca. Em plena crise capitalista, as agressons contra as mulheres, em especial contra as mulheres jovens da classe trabalhadora, estám a se intensificar. Tanto a burguesia como o governo do estado espanhol e os sindicatos espanholistas (CCOO e UGT) estám levando a cabo umha série de medidas anti-obreiras, com especial significado contra as jovens trabalhadoras, para aniquilar os direitos laborais e acrescentar os benefícios patronais.
Nomeadamente, estas medidas som: a última reforma laboral aprovada no 2010, o recorte no investimento público, a reforma das pensons e a suba dos impostos.
Isto todo nom só afeta as mulheres no plano laboral e salarial mas afecta integralmente, no plano psicológico, emocional, e físico.
Como conseqüência destas medidas, as mulheres temos uns salários muito baixos, com umha fenda salarial de 25,5% entre homens e mulheres, menor quotizaçom à segurança social que deriva em menos prestaçons por desemprego, maternidade e lactaçom, enorme flexibilizaçom e nula promoçom laboral.
O desemprego entre as jovens trabalhadoras está em 37,5 %, quer dizer, na Galiza há 31.000 mulheres jovens no desemprego.
Assim, com os recortes no investimento público, que diminuem a quantidade de infantários públicos e centros de dia, as mulheres da classe trabalhadora estamos a ser obrigadas a minguar o nosso tempo de ócio e lazer para fazer-se cargo das pessoas idosas e das crianças, quando antes estes servizos tinham cobertura pública.
Muitas mulheres estám a ser despedidas ou obrigadas a abandonar os seus postos de trabalho, mermando a sua capacidade económica e obrigando-as a submeter-se à dependência do salário do seu homem ou pai/mae, impossibilitando-as para que realizem um projecto vital próprio.
As que nom som despedidas tenhem que suportar umha alta exploraçom trabalhando a gosto e chantagem do empresário excessivas horas com jornadas flexibilizadas e mui baixo salário.
Nestes últimos anos de crise, o terrorismo machista viu-se acrescentado, e assim o demonstram os últimos dados que há sobre denúncias e agressons por maus tratos. O capitalismo em simbiose com o patriarcado é culpável disto porque precisa acrescentar o nível de dominaçom das mulheres e nom duvida em recorrer às malheiras para reprimir as mulheres que demonstram o seu inconformismo com o papel que se lhe tem asignado.
As mulheres organizadas em BRIGA fazemos um apelo a todas as jovens para que se organizem e luitem sem limites contra o Patriarcado, conscientes de que isto só será possível juntas e num marco de independência nacional, socialista e antipatriarcal.
Avante a luita feminista!!!!